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Encontro tratou do papel dos negócios na agenda de inovação e impacto positivo para Paranaguá

Reunião ocorreu na noite de terça-feira, 22, na Aciap

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Na noite de quarta-feira, 22, ocorreu uma reunião na Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap) para tratar sobre o papel dos negócios na agenda de inovação e impacto positivo para Paranaguá. A Fundação Grupo Boticário juntamente com a iniciativa nacional, que é a Coalizão pelo Impacto, e outros parceiros trataram, dentre outros pontos, o objetivo de potencializar o ecossistema de investimentos e negócios de impacto da cidade, trabalhando com Sebrae, incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, hubs de negócios, instituições de Ensino Superior, empresas e outras organizações que apoiam empreendedores comprometidos a estruturar negócios que ajudam a resolver problemas sociais e ambientais.

Guilherme Karam é o Gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário

Guilherme Karam, Gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, explicou o objetivo da reunião em Paranaguá para a sequência das ações na região. “A gente tem desenvolvido alguns programas para apoiar o empreendedorismo que gera impacto socioambiental positivo aqui em Paranaguá. Trazemos na reunião alguns programas que estão sendo desenvolvidos pela Fundação Grupo Boticário, pelo Parsifal21, pela Trê e pela Coalizão Pelo Impacto. Então, são três os principais programas que a gente conseguiu direcionar recentemente para Paranaguá, como um polo irradiador de boas iniciativas do litoral do Paraná e apresentamos oportunidades que esses programas trazem para as empresas de Paranaguá”, explicou. “Estamos discutindo bastante com o poder público, então tivemos três secretarias municipais aqui de Paranaguá representadas, com as empresas, com o Sebrae, Sesc, a nossa ideia e o grande objetivo desse programa é que em alguns anos a gente tenha um ecossistema, que é um conjunto de instituições, o que a gente chama de ecossistema de negócios de impacto, que é um conjunto que favorece ou que cria um ambiente para se empreender em Paranaguá”, completou.

O presidente da Aciap, Eloir Martins, disse que a reunião tratou de assuntos importantes para o litoral

O encontro contou com a participação de várias entidades que buscam o desenvolvimento para a região. O presidente da Aciap, Eloir Martins, frisou a relevância da reunião por se tratar de um assunto importante para o litoral. “É uma alegria trazer para a Aciap um assunto de tamanha relevância para o litoral do Paraná, mas para o desenvolvimento da nossa cidade nas áreas de meio ambiente e outras correlacionadas. Eu tenho certeza que vai gerar um proveito muito grande de todos os participantes. É sempre bom receber novas ideias trazidas por pessoas que gostam de Paranaguá, que torcem pelo nosso sucesso, então da minha parte é só agradecimento e dizer que a Aciap sempre está a disposição para assuntos que tragam proveito para  a nossa sociedade”, disse.

Albert Estiarte é o coordenador em Paranaguá da iniciativa Coalizão pelo Impacto

Albert Estiarte, Coordenador em Paranaguá da iniciativa Coalizão pelo Impacto, ressaltou a importância do encontro para debater os assuntos relacionados ao ecossistema de investimentos e negócios para a região. “Eu vejo uma oportunidade extremamente especial. Quando nós trazemos projetos que procuram desenvolver o ecossistema empreendedor, uma sociedade mais empreendedora, que vai gerar mais negócios e esses negócios têm um viés de três linhas: gerar uma melhor economia, melhor ambiente e melhor sociedade, isso é extremamente inovador. Então, estamos articulando, trazendo conexões para que a cidade de Paranaguá seja daqui uns anos uma cidade borbulhante em negócios lucrativos com impactos sociais e ambientais positivos. Para isso, todos os atores da sociedade de Paranaguá e também do litoral têm que participar de forma ativa”, destacou.

Paranaguá é uma das seis cidades que foi escolhida no Brasil pela Coalizão pelo Impacto. Até 2026, serão aportados R$ 29 milhões para desenvolver, simultaneamente, em parceria com organizações locais, seis ecossistemas de impacto em cidades das cinco regiões do Brasil, com projeção de apoiar até 600 negócios. As demais cidades envolvidas são Belém (PA), Brasília (DF), Campinas (SP), Fortaleza (CE) e Porto Alegre (RS).

Antonio Saad Gebran Sobrinho é o presidente do Comitê Territorial de Desenvolvimento do Litoral do Paraná

“Cabe a nós empresários apoiar e potencializar o trabalho de organizações que estimulam o desenvolvimento de negócios como a Coalizão pelo Impacto nos projetos das incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, hubs de negócios e instituições de ensino superior. O ecossistema é responsabilidade de todos, e vai além dos negócios com foco ambiental, social e governança. Esse conjunto de boas práticas, Environment, Social and Governance (ESG), se tornaram tão importantes quanto à proposta de valor desenvolvida nas organizações para a inovação. São construções de soluções, governança do meio ambiente e da sociedade, sendo também capaz de avaliar os impactos que uma organização impõe sobre esses fatores através da sua atuação de mercado buscando qualidade de vida, melhorando os nossos índices de desenvolvimento”, disse Antonio Saad Gebran Sobrinho, presidente do Comitê Territorial de Desenvolvimento do Litoral do Paraná.

As sócias do Parsifal21, Aline Stival e Meiri Inoue, juntamente com o controller da Cattalini Terminais Marítimos, Fábio Martins Jorge

O Parsifal21 atua por meio de um processo sistêmico de regeneração, de forma colaborativa, buscando gerar valor para stakeholders e ampliar as dimensões cultural, social e ambiental, além da econômica. “A gente veio trazer um movimento que está acontecendo aqui em Paranaguá, que vai trazer desenvolvimento para a cidade por meio dos projetos que as empresas vão desenvolver. São projetos que vão trazer prosperidade para Paranaguá, vão trazer mudanças, inovação, desenvolvimento, essa que é a ideia. Estamos trazendo um grande movimento de lançar novas sementes para o desenvolvimento de Paranaguá. É um projeto novo, seis municípios foram escolhidos no Brasil para que os resultados sejam acompanhados ao longo dos cinco anos. Um trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelo Territórios Regenerativos e pelo Fundação Grupo Boticário olhando para a Grande Reserva Mata Atlântica, então a escolha de Paranaguá foi muito ligada a essa vontade de desenvolver um município, uma região do litoral do Paraná, que tenha essa veia de trabalhar pela conservação do meio ambiente, da sustentabilidade, que é uma agenda alinhada com a Fundação Grupo Boticário e que tem tudo a ver com o que a gente propõe a fazer em Territórios Regenerativos”, pontuaram as sócias do Parsifal21, Aline Stival e Meiri Inoue.

Fábio Martins Jorge é o controller da Cattalini Terminais Marítimos

O controller da Cattalini Terminais Marítimos, Fábio Martins Jorge, reforçou o papel da empresa nessa reunião que busca tratar do papel dos negócios na agenda de inovação e impacto positivo para Paranaguá. “Através de todos os trabalhos que a Cattalini vem fazendo na parte socioambiental, os projetos da Cattalini, a Fundação Grupo Boticário, juntamente com outras empresas, escolheu Paranaguá como uma das cidades para pegar recursos para investimentos. Após algumas reuniões, me interessei no projeto e falei com o Eloir Martins, presidente da Aciap, para a gente trazer esse projeto e para todos ver o projeto bacana que estão trazendo para Paranaguá. Reunimos os empresários junto com os secretários da Prefeitura de Paranaguá para saberem um pouco dos projetos que querem trazer para a cidade”, contou.

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