O projeto itinerante Carreta da Inovação chegou a Paranaguá na quarta-feira, 12. A carreta já passou pelas cidades de Antonina e Morretes, trazendo uma ampla variedade de atividades voltadas à cultura, inovação, ciência e tecnologia. O projeto, primeira vez em Paranaguá, segue até o dia 23 de fevereiro, com atendimentos de terça a domingo, das 8h às 12h e das 15h às 19h, em frente ao Aquário Marinho de Paranaguá.
“A carreta de inovação é uma agência de inovação móvel. Ela foi toda montada e produzida, criada numa estrutura para atender essa parte de tecnologia. Ela é uma carreta cuja estrutura se expande e atende até 20 pessoas sentadas dentro dela. O objetivo é trazer essa parte de inovação, a cultura da inovação e o empreendedorismo. Toda essa parte de tecnologia e sustentabilidade para as pessoas talvez de menor acesso, que não tenham na cidade uma agência de inovação. E assim, a ideia é trazer em parceria com os órgãos da Celepar, o Sesc, Senac e a Secretaria de Tecnologia e Inovação do Paraná”, explicou Helenton Miyamura, um dos organizadores.
Helenton destacou as oficinas presentes no primeiro dia da Carreta da Inovação na cidade, além de explicar como participar das atividades.
“Hoje mesmo estamos aqui e temos uma oficina de óculos 3D com a Celepar, temos uma oficina com uma impressora 3D também. A ideia é trazer toda essa parte de inovação para os lugares que não possuem uma agência de inovação. Então, começou hoje, às 9 horas, e é a primeira vez em Paranaguá. Ela percorreu o litoral, passando por Morretes, Antonina, e hoje, dia 12, chegamos aqui em Paranaguá. A participação é livre. É só chegar, subir a escada da carreta e nós estaremos aqui para atender a população”.
No próximo dia 19, terá a inauguração formal da Carreta da Inovação com a presença do Secretário de Estado Alex Canziani.
“A expectativa é que a população consiga entender um pouco mais sobre tecnologia e inovação, e como podemos transformar isso em algo acessível, desburocratizando a informação sobre inovação. A inovação hoje está muito associada à área de TI, algo complexo, e a gente quer trazê-la de uma forma mais simples, para que a população entenda que inovação não é apenas algo complexo. A população de Paranaguá, estamos aqui na praça ao lado do Aquário. Venham, venham conhecer! Estamos prontos para atendê-los”, finalizou Halenton.
Nathamy Pereira, bióloga e bolsista técnica do Paraná Mais Orgânico, falou sobre a importância e a participação no projeto junto de sua colega Brenda Loren.O projeto apresentado por ela na Carreta da Inovação é o de certificação orgânica dentro do programa Paraná Mais Orgânico, que é um programa do estado que auxilia os produtores a obter a certificação orgânica de forma gratuita, algo que normalmente é pago.
“A Carreta da Inovação é importante para a gente, como bióloga e bolsista do Paraná Mais Orgânico, pois nos permite ter uma maior visibilidade e alcançar melhor os produtores rurais. Apesar de estarmos na cidade, muitos deles fazem a feira aqui e acabam conhecendo e vindo até a Carreta da Inovação. Assim, poderemos prestar atendimento e explicar como funciona o Paraná Mais Orgânico. Para mim, como profissional e bióloga, foi importante, pois é como se fosse uma iniciação da minha carreira na área, e a Carreta da Inovação acaba aproximando a gente dos produtores e dos interessados em certificação orgânica”, ressaltou.
Nathamy destaca ainda que a certificação orgânica é o foco do Paraná Mais Orgânico. Segundo ela, é feito um acompanhamento e uma assistência técnica com os produtores rurais, ajudando na adequação da documentação para que eles passem por uma auditoria, geralmente realizada pelo Tecpar ou diretamente pelo MAPA ou pela rede ECOVIDA. Com isso, os produtores conseguem passar por uma auditoria interna e externa, sendo avaliados para saber se estão aptos ou não a obter a certificação orgânica gratuita.
REALIZAÇÃO
O projeto itinerante é promovido pela Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), em parceria com Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Fundação Araucária, Celepar, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
