2.ª Caminhada pela Inclusão e Conscientização da Síndrome de Down é realizada em Paranaguá

Na tarde da terça-feira, 21, a Prefeitura de Paranaguá, através da Secretaria Municipal de Inclusão (Semi), realizou a 2.ª Caminhada pela Inclusão e Conscientização da Síndrome de Down, com início na Praça dos Leões e percurso no Centro Histórico. Alunos, pais e profissionais da Escola Municipal de Educação Especial Professora Eva Cavani e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Paranaguá, bem como servidores da Semi e de outras secretarias municipais, estiveram no evento que foi realizado no Dia Internacional da Síndrome de Down comemorada anualmente em 21 de março.

A secretária municipal de Inclusão, Camila Cristine Almeida da Costa Leite, ressaltou a importância da caminhada em torno da conscientização da Síndrome de Down realizada em Paranaguá em sua segunda edição. “O foco é a conscientização das pessoas, abordar que somos diferentes, porém todos iguais e que ser diferente é normal. Hoje, dia 21 de março, é o Dia Internacional da Síndrome de Down. Pela manhã tivemos a entrega simbólica da carteirinha para as pessoas com Síndrome de Down, algo que é feito pela Secretaria de Inclusão tanto no CMAE quanto no Centro de Autismo, basta levar os documentos, certidão de nascimento, RG, CPF, comprovante de residência, laudo médico e documento do responsável”, ressalta, destacando a importância da conscientização da população e de reforço da inclusão na sociedade.

“Esta é a segunda caminhada de conscientização à Síndrome de Down. A primeira foi idealizada juntamente com os pais das nossas crianças no ano passado pela Secretaria de Indústria e Comércio juntamente com as secretarias de Educação e Assistência Social, Câmara Municipal. Com o advento do sancionamento da Lei a nossa pasta tem um papel importante de busca junto aos comércios da cidade para que a gente consiga descontos e benefícios para pessoas com deficiência, entre eles, pessoas com Síndrome de Down”, ressalta o secretário municipal de Indústria e Comércio, Henrique Daniel Blankenburg Almada. “É necessário haver cada vez mais essa conscientização e mobilização no nosso município, algo que já têm sido idealizado primeira pela primeira-dama, Amanda Roque, algo aderido pelo prefeito Marcelo Roque”, completa. 

Diretores e pais

“O pensamento da nossa gestão tem trazido a inclusão para a nossa cidade, pois é algo que eles precisavam, que já existia, mas com este olhar que nós estamos tendo está nos trazendo algo a mais, pois estamos conseguindo trazer os pais para mais perto, para participarem deste momento que é a inclusão de verdade de todos eles na sociedade. Na escola Eva Cavani temos em torno de 27 alunos com Síndrome de Down com pais que são participativos diariamente conosco. Temos um projeto que estamos desenvolvendo mais a parte de Artes com eles, onde temos sete alunos participando desta iniciativa”, afirma Patrícia Martins da Graça, diretora da escola municipal Eva Cavani.

A diretora da Apae de Paranaguá, Cláudia Valéria Kossatz Lopes e Silva, salienta a relevância da realização da segunda caminhada e da atenção à educação especial na atual gestão municipal. “Ficamos muito felizes com esta importância que a atual gestão está dando para a educação especial, para as escolas especializadas e, principalmente, para as crianças e essas pessoas com deficiência. Antigamente, pois tenho muito tempo nessa causa, caminhávamos sozinhos, a Apae e outras instituições, tínhamos que sobreviver meio sozinhos. Hoje não. Hoje nós temos todo o amparo da gestão municipal, das secretarias, da pessoa do próprio prefeito. Estamos lisonjeados de participar desta caminhada dando visibilidade para todas as crianças e principalmente suas famílias, que precisam ser vistas e ouvidas para serem ajudadas, para terem garantias dos seus direitos”, completa. 

“Celebrar esta data é algo muito importante para nós mães, para reivindicarmos algumas coisas que precisamos. Como mãe já passei por situações de algumas pessoas que não respeitam os nossos direitos, que olham meio assim, de crianças também, já passei por isso. Tudo que vem garantir os direitos de pessoas com síndrome de Down”, ressalta Silvana Peixoto, mãe da aluna Letícia Peixoto de 5 anos que estuda na Apae.