Entre os dias 18 e 24 de setembro, será realizada a 17.ª edição da Primavera de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). O tema escolhido foi “Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, como uma reflexão sobre os agentes que constroem a nossa democracia.
Neste ano, o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE-UFPR) completa 60 anos e durante a 17.ª edição da Primavera dos Museus várias exposições estarão abertas em Paranaguá.
Ao todo, serão cinco exposições em Paranaguá. Dentre elas: “LAGAMAR: Mariscos, Pessoas e Outras Histórias”, sendo que a organização explicou que “durante a programação da Primavera, iremos inaugurar esta verdadeira jornada pela cultura caiçara e a relação entre humanos e os bivalves nos lagamares do litoral sul do Brasil”, disse.
Outra atividade está intitulada como “Mestres do Fandango”, uma homenagem à cultura fandangueira do litoral paranaense. Dentro da programação ainda terá “Re-Tratos da Rua”, uma visão sensível da fotografia pelas lentes de indivíduos em recuperação.
De acordo com o MAE-UFPR, outra exposição será a “Lange de Morretes: Uma Viagem Naturalística”, para conhecer um pouco do lado cientista do artista Frederico Lange. Fechando a programação em Paranaguá, o evento contará com a exposição “Assim Vivem os Homens – Cultura Popular”, uma imersão nos saberes e manifestações culturais brasileiras.
As exposições também poderão ser visitadas após a Primavera de Museus, que acontece em todo território nacional de 18 a 24 de setembro, das 8h às 20h.
“Ficamos abertos em nosso espaço em Paranaguá de terça a domingo, das 8h às 20h. A Primavera dos Museus, cujo tema neste ano é “Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”, é uma programação nacional e anual que tem como objetivo promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, além de intensificar a relação dos museus com a sociedade”, disse a organização do evento.
As memórias da comunidade LGBTQIA+ e a luta por direitos e respeito, enfrentando perseguições em muitas sociedades. As memórias e os conhecimentos ancestrais dos povos indígenas que enfrentaram (e enfrentam) séculos de colonialismo e exploração. As memórias das comunidades quilombolas que surgiram pela resistência e luta contra a escravidão e o racismo.
O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR está localizado na Rua XV de Novembro, n.º 575, no Centro Histórico de Paranaguá.
Com Informações do IBRAM e MAE-UFPR