Prata nas Olimpíadas do Rio-2016, a jogadora de vôlei de praia Ágatha Bednarczuk Rippel tem uma nova companheira para formação de dupla. Na manhã de segunda-feira, em Ipanema, a paranaense, de 33 anos, treinou pela primeira vez ao lado de Carol, filha da ex-jogadora Isabel. A nova parceria vai disputar as cinco primeiras etapas do Circuito Brasileiro e permanecerá junta até dezembro de 2016.
Através de sua rede social, Ágatha falou do fim da dupla de prata e da nova parceria. “Eu não esperava, fui pega de surpresa. Mas foi uma opção dela (Bárbara Seixas). Talvez o momento não tenha sido o melhor, mas essas trocas são normais no vôlei de praia. Respeitei a decisão dela, construímos uma história muito bonita e desejo boa sorte no futuro. Vou jogar com a Carol até dezembro, mas já estou fechada com uma pessoa. A partir de janeiro, vou jogar com a Duda, que está vindo para o Rio de Janeiro. Temos uma equipe fechadinha. Deixei tudo bem claro com a Carol, estaremos juntas até dezembro. É uma parceria bem leve, um time super novo, claro que queremos ganhar (risos), mas não tem toda essa cobrança", disse Ágatha, revelando, ainda, que o time com Duda terá como técnicas Cida, mãe da jogadora; e Jackie Silva, campeã olímpica em Atlanta 1996; além do marido Renan Rippel, como preparador físico.
Ágatha e Carol – parceiras até dezembro de 2016
Carol Solberg fez parceria com a irmã, Maria Clara, por 11 anos. Em 2014, as duas se separaram. Depois, voltaram a jogar juntas e tentaram a classificação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro sob o comando da mãe, a ex-esportista Isabel. Elas farão quatro etapas do Circuito Brasileiro de vôlei. A estreia da nova parceria acontece em Brasília, no Distrito Federal, de 13 a 16 de outubro.
Ágatha ainda fez uma análise da futura dupla. “Acho que é um time que vai ter que treinar bastante (risos). A Duda é uma jogadora bem nova que, para a idade dela, rodou bastante já. Mas jogar no alto nível durante muitos anos, você tem que rodar mesmo. Ela deve estar querendo muito isso. Conversei pouco com ela até porque quero viver essa realidade com a Carol agora. Mas acho que posso ajudar muito a Duda, porque, principalmente no Circuito Mundial, onde não pode o técnico ficar no banco, trocar muita ideia, conversar no banco. Tem tudo para dar certo, mas teremos que trabalhar bastante”, afirmou Ágatha.