Maringá ficou ainda mais repleta de alegria e entusiasmo com a realização da 6.ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (Parajaps). O evento foi promovido na primeira semana de novembro com 14 modalidades esportivas que foram do xadrez à paracanoagem.
Entre os 1.500 atletas, Paranaguá foi representada nas modalidades de atletismo e bocha pela Associação Paralímpica de Paranaguá e no vôlei pela Associação de Voleibol Paraolímpica do Litoral. Ambas as Associações recebem recursos da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, via programas de incentivo lançados por edital pela Secretaria Municipal de Esporte.
Paranaguá conquista medalhas no 6.º Parajaps Paranaguá conquista medalhas no 6.º Parajaps
De acordo com a técnica da equipe da Associação Paralímpica de Paranaguá, Silmara França, na modalidade de atletismo, Paranaguá ficou com a medalha de prata nos 100 metros rasos e prata nos 1.500 metros com a deficiente visual, Maria Aparecida.
Já a atleta Pâmela Aires, deficiente visual de baixa visão conquistou o primeiro lugar nos 100, 200 e 400 metros rasos. A atleta Alateia Mattos, também deficiente visual, conquistou o ouro nos 400 metros rasos. E Paranaguá ainda conquistou mais colocações no pódio.
Luis Otávio, da Apae de Paranaguá, conquistou o bronze no salto em distância, enquanto o atleta Ubriraci, que tem deficiência física, conquistou o ouro no arremesso de peso e lançamento de dardo. O atleta Lucas, por sua vez, conquistou o ouro nos 200 metros rasos e ficou com a prata nos 100 metros rasos.
O atleta bem conhecido dos parnanguaras, Vinícius Cabral, conquistou o ouro nos 100, 200 metros e prata nos 400 metros rasos na petra, prova com triciclo adaptado inserida no atletismo.
Na Bocha, introduzida nos Jogos Paralímpicos de Nova Iorque e Stoke Mandeville, em 1984, a bocha é um esporte que requer concentração, controle muscular e muita precisão. Destinada a pessoas com paralisia cerebral e outros problemas neurológicos, a competição consiste em lançar bolas (vermelhas ou azuis) o mais próximo possível da bola branca.
Os jogadores podem ser incluídos em quatro classes a depender da classificação funcional. No caso dos atletas de Paranaguá há atletas na classificação de BC3- que requer uso do dispositivo auxiliar- próprio para pessoas com disfunção motora severa nas quatro extremidades, sem condições de lançar e impelir a bola ou movimentar a cadeira. São assistidos por auxiliar que permanece dentro da casa do jogador, de costas para o jogo. Na classificação BC3, Paranaguá contou com a participação do atleta Richardson Ferreira que conquistou o ouro nesta categoria.
Já o atleta Marcelo Santos conquistou a medalha de bronze na categoria BC4 que é próprio para pessoas com disfunção motora severa nas 4 extremidades, combinado com um controle dinâmico do tronco, este jogador deve ter condições de lançar a impelir a bola e movimentar a cadeira.
Os atletas Ronaldo de Mello e Augusto Ávila não conquistaram medalha, mas garantiram pontos para ajudar na conquista do troféu de terceiro lugar geral na bocha.
Com a Associação Paralímpica de Paranaguá, foram conquistadas 9 medalhas de ouro, 4 de prata e três de bronze (duas individuais e uma em grupo). “É uma equipe pequena, mas de grande qualidade que trouxe resultados expressivos”, destacou Silmara França.
O secretário de Esporte, Darlan Janes Macedo Silva, parabenizou todo o grupo.
“Todo apoio que podemos garantir para que Paranaguá seja representada em eventos esportivos deste porte são feitos”, reforçou.
A Prefeitura de Paranaguá, além de firmar parceria com a Associação, também disponibilizou transporte para deslocamento até Maringá, e ainda um funcionário da Secretaria de Esporte, José Miguel Pereira, acompanhou a delegação para dar suporte aos professores, pais e atletas.