Explosão em Bocaiuva: Empresa afirma que foi vítima de ato criminoso

Explosão assustou moradores também em Paranaguá

A explosão de caminhão com dinamite em Bocaiuva do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, no sábado, 8,  por volta das 15h, devastou toda  área onde se localizava o galpão de uma empresa, a qual fica na BR-476, sendo que a situação foi registrada na localidade de Aterradinho, que fica a dois quilômetros da entrada do município.

Segundo a Polícia Civil, havia 50 toneladas de dinamite no caminhão. Famílias retornaram as suas casas entre domingo, 9, e segunda-feira, 10. Algumas casas foram destruídas, outras tiveram janelas quebradas devido à explosão.

Na segunda-feira, 10, policiais militares e civis e o Exército paralisaram as atividades de retirada dos explosivos para a remoção dos tanques de combustíveis que estavam dentro do depósito, visando a diminuir os riscos de ocorrer uma nova explosão.

O dono da fábrica de dinamites Explopar, Milton Lino Silva, de 61 anos, foi preso na tarde de domingo. Ele informou à polícia que não estava em Bocaiuva do Sul no momento da explosão e desconhece os motivos que ocasionaram o acidente. Ele afirmou que a empresa está regular. Silva foi preso por armazenamento irregular de explosivos, crimes e danos ambientais e ainda risco de morte de pessoas que residem nas proximidades e os próprios funcionários.

 

 

RECORRER

Em nota oficial, a empresa Explopar informou que recorrerá da decisão que manteve a prisão cautelar de Milton Lino Silva. A empresa reafirma que foi vítima de ato criminoso praticado por terceira pessoa e, independentemente da certeza de que a empresa e Milton não cometeram nenhum crime, continuará no propósito de buscar mecanismos para reparar os danos sofridos por outras vítimas dos efeitos da explosão.     

 

LITORAL

O tremor foi sentido também em algumas cidades do litoral paranaense, Maria Cândida, moradora em Antonina, relatou que se assustou com o barulho. “Eu estava preparando um bolo em casa quando ouvi o estrondo. Cheguei a ligar para uma rádio para saber o que estava acontecendo e se alguém sabia de algo. Lembrei do Navio Vicuña quando explodiu em Paranaguá e também senti em Antonina”, contou a dona de casa.

Morador no Jardim Iguaçu, Cláudio Silva relatou que estava em um supermercado. “Pensei que fosse um trovão forte, mas olhei para o céu e estava limpo. Logo depois mensagens no WhatsApp começaram a falar da explosão”, comentou.

Boatos de terremoto também surgiram nas redes sociais, mas em seguida as informações sobre o ocorrido em Bocaiuva do Sul desmentiram as informações.

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