O docente da UTFPR recebeu menção honrosa da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia de Produção (Anpepro) em outubro. Sergio Gouvea da Costa foi o primeiro professor do Paraná a ser homenageado pela instituição.
O prêmio é destinado a pesquisadores que têm contribuição notável para a comunidade acadêmica, especificamente na área de Engenharia de Produção.
Também foram homenageados: Jorge Guimarães, ex-presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); Álvaro Prata, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Adiel Teixeira de Almeida, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Também consta no rol o nome de Afonso Fleury, da Universidade de São Paulo (USP), que foi orientador de Sergio no doutorado.
O docente já havia recebido menção honrosa da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (Abepro). “Eu fiquei muito surpreso e honrado, pois os nomes homenageados são figuras importantes, até mesmo meu orientador foi um dos homenageados no passado, então é uma grande satisfação”, declarou.
Sergio, além de atuar no Departamento Acadêmico de Eletrotécnica, também integra o Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS) no Campus Pato Branco, desde 2014. Ele também já presidiu a própria Anpepro nos períodos 2017-2018 e 2019-2020. Também foi secretário-geral 2011-2013 e presidente 2013-2015 da International Foundation on Production Research, entre outras posições de destaque no meio acadêmico.
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História
Sergio fez ensino técnico na própria UTFPR, quando ainda era Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR). Em 1985, iniciou a graduação em Engenharia Elétrica na mesma Instituição e, em 1986, ainda estudante, começou a lecionar no curso técnico do Cefet-PR. Em 1993, nas etapas finais do mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) começou a atuação no magistério superior.
Em uma visita a uma empresa, uma ‘provocação’ do supervisor de estágio de um aluno mudou a sua trajetória. “Eu fiquei intrigado com aquela pergunta porque ele não me perguntou como automatizar uma máquina, mas sim qual máquina deveria ser automatizada”, lembra. “Eu nunca havia pensado na engenharia de produção como solução para aquele questionamento e quando comecei a estudar ampliei a atuação para essa área também”, revela.
Sergio E. Gouvea da Costa é doutor pela USP e fez pós-doutorado nos Estados Unidos. Durante sua qualificação acadêmica sempre esteve ligado à UTFPR. “Isso fez toda a diferença. Ao longo do mestrado, doutorado e pós-doutorado, eu precisei de afastamento remunerado e a UTFPR sempre foi importante para garantir minha qualificação”, diz o professor.
Fonte: UTFPR
Foto: Divulgação/Assessoria