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Educação

Núcleo Regional de Educação de Paranaguá promove evento sobre o Maio Laranja

Encontro contou com palestras para grêmios estudantis e agentes educacionais

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Mais um evento em Paranaguá marcou as atividades do Maio Laranja, campanha nacional que foca na prevenção e no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Dessa vez, o Núcleo Regional de Educação de Paranaguá (NRE) reuniu, no auditório do Isulpar (Instituto Superior do Litoral do Paraná), grêmios estudantis e agentes educacionais para ampliar o conhecimento por meio de palestras sobre o tema. 

Para isso, o evento contou com a colaboração da Polícia Civil do Paraná, da Polícia Militar do Paraná, através do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), Secretaria de Estado da Educação (Seed), Defensoria Pública e Prefeitura de Paranaguá.

A chefe do NRE de Paranaguá, Izabel Cristina Vieira, explicou como foi criada a programação do evento. “Convidamos os grêmios das escolas, os agentes que fazem parte da comissão de segurança para ouvir palestras e conhecer maneiras de observar e ter um olhar mais atento nas escolas. Trouxemos uma representante da Secretaria de Estado da Educação, falando sobre o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, um psicólogo falando sobre os comportamentos, o tenente do Batalhão da Patrulha Escolar, que faz o atendimento nas escolas, e fechamos nosso evento com o delegado de Paranaguá”, destacou Izabel.

Ela lembra que já existe o projeto Escola Escuta, um espaço para que estudantes possam relatar seus problemas. No entanto, ainda se fazia necessária uma capacitação dos demais profissionais que atuam nas instituições de ensino. “O objetivo foi chamar a atenção dessas pessoas nas escolas para que estejam com um olhar mais apurado para aquela criança que, às vezes, está em situação de vulnerabilidade e não percebemos. Os professores já recebem formação, mas os agentes que atuam nas escolas que acolhem a criança quando chega e sai da escola, também precisam ter esse olhar”, completou Izabel.

Evento foi realizado no auditório do Isulpar, na manhã de sexta-feira, 19

Patrulha Escolar

O comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC) da Polícia Militar no litoral, tenente Alexandre Henrique Silva de Lima, abordou com o público presente a questão da segurança escolar e a atuação do Proerd.

“Nossa preocupação é passar para eles como identificar e como agir em casos de violência nas escolas. Quanto ao Maio Amarelo, o Proerd, voltado para o 5.º ano do Ensino Fundamental, tem dez aulas com a possibilidade do próprio aluno escrever sobre situações que está passando, de maneira anônima. Desta forma, podem aparecer relatos de abuso sexual, por não ter a confiança em outra pessoa e no policial ele tem esse amigo. Há diversos casos no Paraná relacionados a essa ação, que parecem simples, mas que a criança descreve crimes que acontecem com elas e a polícia consegue agir de maneira oportuna para melhor solucionar essas questões”, contou o tenente Lima.

Polícia Civil

O delegado operacional da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá da Polícia Civil, Ivan José da Silva Diana, falou sobre a responsabilização dos adolescentes que cometem atos infracionais. De acordo com ele, o intuito da palestra foi dar uma visão geral às pessoas que não são da área do direito para que entendam como os órgãos atuam dentro da percepção penal quando envolve adolescentes.

“O que a gente percebe é que, muitas vezes, de forma errônea, a impressão que se dá é de que aquilo que o adolescente faz não resulta em nada. E, na verdade, não é isso. Em algumas situações, o tema socioeducativo é até mais gravoso do que o próprio sistema de execução penal direcionado aos adultos”, explicou o delegado.

Sobre o Maio Laranja, o delegado afirmou que a Polícia Civil atua em todo o Estado a fim de combater o abuso e exploração sexual infantil. “O Maio Laranja é um movimento nacional e a Polícia Civil do Paraná está totalmente engajada. Em âmbito estadual estamos deflagrando diversas operações de combate à criminalidade que atinge crianças e adolescentes. Temos prisões sendo realizadas, investigações focadas neste público que está em situação de risco. Além de atividades como essa de integração com outros órgãos”, finalizou o delegado.

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