A professora Edicleuza Morais Prates colocou em prática, na semana passada, o projeto: Construção de poliedros usando balas de gomas (jujuba) e palitos de dentes. A atividade foi pautada no objetivo de fazer com que os estudantes aprendessem matemática de forma prazerosa.
As ações aconteceram no Colégio Estadual Maria de Lourdes Morozowski, nos períodos da tarde e noite. Os alunos construíram poliedros usando palitos de dentes como arestas e as jujubas como vértices. No final das construções, os estudantes fizeram relatório, fotografaram e devoraram os poliedros.
“Eu desenvolvo essa atividade todos os anos, mas é a primeira vez que faço junto com outros professores. E o resultado foi surpreendente”, contou.
A atividade foi realizada juntamente com os professores Everli Andrioli e Marcelo Fiatkoski.
Segundo a professora Edicleuza, a matemática é uma disciplina que assusta a maioria dos alunos.
“Utilizando essas práticas, o estudante aprende a teoria com o concreto, de forma muito agradável e perde aquela ideia de que a matemática é difícil. Eles ficam estimulados a novas aprendizagens e na expectativa do que vamos fazer nas próximas aulas”, ressaltou.
“Uma das minhas alunas, a Lorena, matriculada no período noturno, da Educação para Jovens e Adultos, a EJA, disse: professora eu nunca tive uma aula tão legal de matemática como essa. Nunca mais vou esquecer. Como professora é a maior realização ouvir relatos assim”, destacou.
Esta atividade foi apenas uma das muitas estratégias utilizadas pela professora Edicleuza para motivar a turma e estimular a curiosidade sobre a matemática.
Alunos da EJA Morozowski aprenderam a construir poliedros com balas jujuba
Os alunos aprenderam a geometria espacial de forma lúdica e prazerosa. Fizeram diversas formas geométricas, tais como: cubo, pirâmide e outras. Luiz Fernando Capeta, de 10 anos, estudante do 6.º ano, contou que foi uma aula divertida.
“Eu aprendi me divertindo, consegui fazer todas as formas que estavam no meu caderno e no final o legal é que comemos todos os poliedros”, contou o aluno.
Turma da professora Everli também gostou da atividade