A Escola Municipal Nascimento Júnior, localizada no Jardim Guaraituba, está realizando o projeto “Identidade Brasileira”. Através de atividades práticas e teóricas, os estudantes estão aprendendo sobre a cultura indígena.
As aulas são desenvolvidas nas turmas de terceiros, quartos e quintos anos. As primeiras lições envolvem a parte do vocabulário, começando pelo nome da cidade de Paranaguá, que em tupi-guarani significa ‘grande mar redondo’.
Os estudantes aprendem também sobre a história de Paranaguá desde o tempo em que a região era dominada pelos índios Carijós. De acordo com a professora Salete Ferreira de Lima, o projeto é trabalhado dentro da disciplina de História, seguindo o conteúdo de cada turma com o propósito de desenvolver nos alunos o pensamento e entendimento da importância da população indígena brasileira. Os estudantes utilizam textos e gravuras para pesquisas, recebendo também orientação dos pais nas atividades de casa.
Atividades teóricas também despertam a curiosidade dos alunos
“Todos fazem leitura de textos apresentados em diferentes meios de comunicação e também nos livros didáticos. Outra ferramenta importante é a Internet. Desta forma eles trocam os relatos e fazem intercâmbio de ideias, possibilitando assim momentos de reflexão sobre a questão indígena atual, mostrando que a população indígena brasileira é a base da formação da nossa identidade”, explica a professora.
Os textos que foram trabalhados contêm, ainda, dados sobre o que representa a terra para os indígenas e sua relação com a natureza. Os alunos fizeram também o mapeamento do Brasil com as principais etnias indígenas e sua localização dando ênfase ao litoral paranaense, destacando a sociedade, cidadania, respeito e a cultura.
Professora Salete com os alunos Diogo Falcão e Lucas.
“As atividades têm sido proveitosas, pois eles aprendem que os indígenas não têm habilidade para o comércio e vivem exclusivamente da agricultura, pesca, caça e artesanato”, apontou.
O estudante Diogo Falcão contou que aprendeu muitas palavras do vocabulário indígena e também as comidas típicas que hoje são utilizadas no dia a dia dos brasileiros.
“Realizamos na escola um dia de alimentação indígena e foi muito legal conhecer de perto os alimentos. Além disso, também fizemos cartazes e muitas pesquisas sobre a cultura dos índios”, contou.
As atividades sobre educação indígena foram marcadas no terceiro bimestre pela degustação de comidas típicas. Os alunos trouxeram os ingredientes e preparam com apoio da professora algumas iguarias como tapiocas, canjicas, beijus, sucos de frutas e pipocas.
Boneca Amora, mascote da escola, tambem provou as comidas indigenas