Na quarta-feira, 22, aconteceu uma palestra sobre religiões afro-brasileiras ministrada por Camila Souza Gouveia, a qual está com uma exposição no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), intitulada “Deuses que Dançam”, em referência aos orixás e a cultura africana. Na palestra realizada no Colégio, “Milah” como é conhecida a palestrante, ressaltou a diferença entre o candomblé e a umbanda, enfatizando a questão da consciência e o respeito, para a formação de uma sociedade mais tolerante. A palestra foi interativa contando também com oficinas.
“Quando existe uma formação religiosa, muitos não querem saber e deixam de conhecer. Mas se fosse uma religião de brancos, será que a compreensão seria maior? Por isso nós fizemos uma preparação com alunos sobre essa questão para que quando chegasse o momento da palestra eles tivessem uma noção maior do assunto”, destacou a professora Priscilla Amorim. “A palestra foi ótima, desmistificou uma série de informações erradas que alguns estudantes têm sobre o assunto”, destacou o diretor auxiliar Marcelo Fiatkoski.
As atividades seguem na quinta-feira, 23, no período da manhã com uma oficina de turbantes. De acordo com as professoras Adaiana e Priscilla, o turbante é símbolo de empoderamento de quem desejar usar, independente da raça.
O Diretor do colégio, professor Carlos Eduardo Tavares, o Caiaka, ressaltou que ao longo da semana muitas atividades foram realizadas com o propósito de desenvolver o respeito perante a diversidade cultural. “Na semana da Consciência Negra, aproveitamos para esclarecer sobre todos os assuntos pertinentes a essa questão, a qual está presente na cultura brasileira. Os alunos aprenderam sobre a religiosidade, a cultura e as tradições e, principalmente, que o respeito é o ponto de partida para construção de uma sociedade mais igualitária”, destacou.
Marcelo (diretor auxiliar), professora Adaiana, Milah Gouveia (palestrante) e professora Priscilla.