Educação Paralisação dos Caminhoneiros

Aulas seguem suspensas na rede municipal

Selma Meira, Chefe do Núcleo Regional de Educação, avisa que as aulas na rede estadual estão mantidas

As aulas seguem suspensas na rede municipal de ensino e nas duas faculdades de Paranaguá. A interrupção ocorre por causa da greve dos caminhoneiros, que completou na segunda-feira, 28, oito dias seguidos sem acordo com o governo.
De acordo com a secretária Municipal de Educação, Vandecy Dutra, se não houvesse a suspensão os alunos seriam prejudicados. A rede municipal atende 17 mil estudantes em Paranaguá envolvendo a educação no campo, ilhas e colônias, além da zona urbana, matriculados na Educação Infantil e Ensino Fundamental do 1.º ao 5.º ano.
“Recebemos um comunicado da empresa que fornece a merenda de que eles estão desabastecidos, toda segunda-feira eles colocam as merendas nas escolas e estão sem verduras e carnes e não têm como fazer esse fornecimento. Nós atendemos mais de mil estudantes com o transporte escolar e que também está sem combustível. A cota que veio atendeu à segurança, meio ambiente e saúde, que são os serviços de emergência. Nesse momento, não há como atender as crianças oferecendo qualidade. Estamos no aguardo de que haja uma solução para que possamos voltar à normalidade”, destacou. 
 

REDE ESTADUAL

 
A rede estadual abrange o Ensino Fundamental II (do 6.º ao 9.º ano) e também Ensino Médio. Uma reunião na manhã de segunda-feira, 28, envolvendo os diretores dos colégios da rede com a chefia do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá, garantiu a permanência das aulas.
De acordo com a chefe do Núcleo, professora Selma Meira, a decisão foi tomada em conjunto. “O litoral é abrangente, nós temos situações distintas em cada município. Aqui em Paranaguá, por exemplo, podemos citar o estabelecimento de Alexandra que fica mais afastado da cidade. Lá a comunidade escolar também optou pela continuidade. Em Morretes, as áreas rurais são distantes e a maioria estuda no colégio Rocha Pombo e muitos alunos não estão indo por falta de transporte. Esses alunos não serão prejudicados. Portanto, seguimos no cumprimento do calendário escolar”, explicou.  
Quatro dos 32 núcleos de educação do Paraná suspenderam as aulas dos colégios da rede estadual na segunda-feira, 28. A situação se deu como consequência da greve dos caminhoneiros que atinge todo o País e prejudicou principalmente o transporte escolar de estudantes de todo o Estado.
 

FACULDADES

 
O diretor da Unespar Campus Paranaguá, professor Cleverson Molinari Mello, divulgou uma nota no dia 24, informando que as aulas estão suspensas por tempo indeterminado. A diretora do Isulpar, Rosi  Teresinha Bonn, enviou um comunicado informando que as aulas estarão suspensas até o dia 30 de maio. “Considerando a situação crítica da população e do País, ocasionada pela greve dos caminhoneiros, resolvemos suspender as atividades acadêmicas do Isulpar nos dias 28, 29 e 30 de maio, no aguardo da resolução do conflito social em curso”, explicou. 
 

UFPR

 
A reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiu pela suspensão das aulas até a quarta–feira, 30. A decisão foi tomada na manhã da última segunda-feira em reunião com a participação das Direções Setoriais. Os serviços administrativos e os considerados essenciais devem ser mantidos, de acordo com a autonomia e a avaliação dos setores.
No comunicado expedido após a reunião, a Reitoria recomenda às chefias a tolerância com eventuais atrasos ou ausências e solicita à comunidade compreensão com eventual descontinuidade de serviços.

Você também poderá gostar

Aulas seguem suspensas na rede municipal

Fique bem informado!
Siga a Folha do Litoral News no Google Notícias.