Editorial

Polícia Federal e confiabilidade das urnas eletrônicas no processo eleitoral

Toda a transparência, eficiência e segurança que a Justiça Eleitoral traz ao pleito e à sua apuração foi atestada pela própria Polícia Federal, força de segurança federal importante e atuante com credibilidade internacional

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O Brasil conta com credibilidade no mundo quando o assunto é processo eleitoral e apuração. Isso se deve principalmente à urna eletrônica e ao sistema eletrônico de votação, algo que surgiu em 1996 e que, a cada pleito, foi sendo aprimorado e ampliado, chegando à nossa atual realidade, onde, poucas horas após o fim da eleição, já sabemos quem são os eleitos. Tudo isso ocasiona uma maior confiabilidade e transparência no processo eleitoral e fortalece a democracia.

Um exemplo disso ocorreu na última semana, onde uma equipe técnica da Polícia Federal (PF) inspecionou todas as etapas do sistema eletrônico de votação. Durante cinco dias, os peritos fizeram testes, bem como receberam informações e esclarecimentos que atestaram a segurança do processo eleitoral, algo que ocorreu na chamada “Sala Multiúso”, localizada na própria sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, toda a transparência, eficiência e segurança que a Justiça Eleitoral traz ao pleito e à sua apuração foi atestada pela própria Polícia Federal, força de segurança federal importante, com credibilidade internacional e atuante no País. 

A estrutura e a ação da PF fez parte de algo denominado de Ciclo de Transparência Eleitoral, previsto na Resolução do TSE n.º 23.673/2021. O intuito é claro: reforçar a segurança do processo eleitoral eletrônico que, apesar de ser algo já demonstrado há muitos anos, se tornou questionado devido a notícias falsas. Aliás, mais do que se preocupar com o voto, o eleitor terá outra missão árdua nas eleições em 2022: denunciar as “fake news” sobre a urna e o processo eletrônico de votação e apuração. 

A democracia e o direito ao voto, algo garantido pela Constituição Federal, que também garante nossas liberdades civis e políticas, são itens essenciais para o Estado de Direito e para uma sociedade justa e fraterna. A divergência de opiniões é algo saudável, inclusive na política, assim como é essencial respeitar as leis vigentes, ou seja, compreender que é através da urna eletrônica que o voto de cada eleitor brasileiro é depositado e apurado, garantindo que os eleitos representem a vontade da maioria, preceito básico democrático. 

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Leonardo Quintana Bernardi

Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.