Hoje é primeiro de abril, mas infelizmente sem as tradicionais brincadeiras alusivas à data, conhecida como o Dia da Mentira.
Hoje, gostaríamos de estampar na capa e na manchete em letras garrafais que todo este momento pelo qual passamos é pura e simplesmente uma brincadeira de Primeiro de Abril e que já poderíamos voltar à vida normal: trabalho, colegas de empresa, lazer, passeios, cinemas, festas, abraços… quantas saudades sentimos de um simples abraço das pessoas que amamos e de repente foram postas distantes de nós, isoladas pelo perigo real de um vírus. Mas, infelizmente, não se trata de uma brincadeira, a qual seria de grande mau gosto, muito menos de um pesadelo que nos assola no meio da noite… estamos passando pelo perigo real da Covid-19.
Então o que nos cabe fazer, se de repente estamos até mesmo impedidos de sair de nossos lares? Resta-nos apegar ao que temos de concreto e lutarmos com as armas de que dispomos. A primeira coisa é seguir à risca as recomendações das autoridades de saúde, ficar em casa, praticar o isolamento social, pois desta forma estaremos defendendo nossos maiores bens: as pessoas que amamos e são deveras importantes em nossas vidas.
Resta-nos aprendermos a viver outra vez em família, usar o diálogo, resgatar os jogos com papel e caneta, ou mesmo rir de imitações… ver filmes, ler um bom livro e quem sabe depois comentar a história…
Resta-nos a obrigação de termos a consciência de nossos atos e não perder a esperança, a fé, o otimismo e a crença de que sairemos desta situação mais fortalecidos, transformados e, quem sabe, mais humanos, cordiais, empáticos, solidários, tolerantes, pautados no que realmente importa em cada um de nossos dias.
É fundamental que os cidadãos façam a sua parte e, em breve, isso tudo será parte da história da humanidade.
O Coronavírus não é brincadeira, portanto: fique em casa!