Seja de barco, moto, carro, bicicleta ou mesmo a pé, os devotos de Nossa Senhora do Rocio não deixam de prestar a sua homenagem a esta que é a padroeira do Paraná. Independente da maneira que essa fé é demonstrada, o parnanguara confirma a sua devoção a Nossa Senhora da maneira como mais lhe toca e mais se aproxima de sua vivência.
Grande parte das procissões que fazem parte da programação da Festa do Rocio acontece neste fim de semana, como a Procissão Marítima (16.ª edição), a motorizada (13.ª), a Moto Romaria (2.ª) e a ciclística (8.ª). Milhares de fiéis devem acompanhar a peregrinação de alguma forma.
A procissão mais antiga e, portanto, que mais reúne pessoas para a demonstração de fé, é a Procissão Solene de N. Sra. do Rocio, realizada no dia 15, quando se comemora oficialmente a data, com 206 edições, assim como a procissão de volta, realizada no dia 16.
O padre Dirson Gonçalves, reitor do Santuário, acompanha pela primeira vez a Festa, essa historia de amor e compaixão de Nossa Senhora com a população do Paraná, em especial os parnanguaras que desde pequenos conhecem os testemunhos de fé de quem depositou na padroeira sua intenção e recebeu a bênção.
O tema “Rocio, lugar sagrado dos paranaenses” foi escolhido neste ano para reforçar que este é o local onde se encontra o início da fé católica no Paraná, sendo este o único Estado brasileiro que tem uma padroeira reconhecida pelo Vaticano. A intenção é que cada devoto de fora da cidade assuma esse compromisso de passar pela festa e contar sobre os momentos que presenciaram.
O local já possui todos os elementos necessários: relatos de milagres, registro de patrimônio imaterial reconhecido pelo IPHAN, procissões que impressionam pela quantidade de devotos e por todo o seu simbolismo, além de uma narrativa carregada de emoção. Que essa mensagem possa ser difundida e, desta forma, ajudar o Santuário a ampliar essa devoção e torná-la conhecida mundo afora.