Vendas devem aumentar com proximidade do início das aulas em fevereiro, com expectativa de crescimento de 3% a 5% na compra de material em comparação a 2018
Apesar das aulas somente serem iniciadas em fevereiro nas redes particular e pública de ensino de Paranaguá e do litoral, janeiro já registra a procura por material escolar por pais e responsáveis por alunos. Comerciantes e representantes da categoria afirmam que a procura ainda é tímida na metade deste mês, entretanto, a expectativa é que haja um aumento de 3% a 5% na venda de material escolar na volta às aulas de 2019 em comparação a 2018, sendo que consumidores devem estar atentos aos preços e pesquisar antes de efetuar a compra, visto que os valores de alguns itens variam em três a quatro valores diferentes em estabelecimentos locais.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Paranaguá (Sindilojas Paranaguá) e comerciante, Said Khaled Omar, janeiro é um mês de férias e de liquidações e também marcado para as papelarias como um “novo Natal” com o início das vendas de material escolar. “Os itens mais vendidos são os cadernos e canetas e as mochilas e estojos. Em Paranaguá nosso preço é muito competitivo. Se for, por exemplo, comprar na Internet, você pode até achar um preço mais baixo, mas somado o frete o produto fica mais caro”, explica.
Said Omar também ressalta que em comparação a Curitiba os preços cobrados em seu estabelecimento são melhores devido aos custos fixos de grandes lojas. “Sempre temos preços especiais. Devemos sempre pesquisar. Para fevereiro é claro que existe um aumento maior da demanda, mas não deixe para comprar na última hora, pois pode ficar sem o personagem predileto ou o produto especial do filho”, destaca.
Segundo o diretor da Câmara do Comércio Varejista da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap) e comerciante, Anwar Hamud, a procura por material escolar nesta metade de janeiro está abaixo das expectativas. “O movimento da volta às aulas não está muito forte, não está como esperado. Está fraco ainda, mas a gente sabe que no passar do tempo o movimento tende a aumentar. Teremos o Carnaval no meio da volta às aulas, que reiniciam em fevereiro, isso atrapalha um pouco a movimentação no comércio”, explica.
De acordo com Anwar Hamud, os pais e responsáveis aumentam a procura por material escolar com a chegada de fevereiro, quando iniciam as aulas na rede pública e particular de ensino. “A expectativa do comércio é de aumento de 3% a 5% na volta às aulas em comparação a 2018”, comenta. “É importante frisar que o consumidor deve ir até o estabelecimento, pesquisar, trazer a lista de material escolar, porque há muito cliente que manda a lista por WhatsApp ou e-mail e, às vezes, acaba gastando mais do que iria gastar se viesse até a loja e pesquisasse”, complementa.
“Pode haver diferença de preços em três ou quatro casos em um material, de acordo com a marca e quantidade. O cliente pesquisar primeiro antes de comprar é essencial, que ele se programe, tire este tempo e venha até o estabelecimento pesquisar, assim ele consegue economizar e quem sabe comprar produtos de maior qualidade”, finaliza o diretor da Aciap.
Movimento ainda é tímido, porém tendência é aumentar com a proximidade da volta às aulas em fevereiro
COMERCIANTE OTIMISTA
Segundo o comerciante Douglas Hiroaki Higashiyama, que possui uma rede de lojas em Paranaguá que atua na venda de material escolar, a tendência é otimista neste início de 2019. “Com o início das aulas programado para o início de fevereiro, os pais estão pesquisando bastante os preços antes de comprar o material escolar, mas notamos um leve aumento nas vendas deste segmento, pois muitos estão antecipando as compras para não deixar tudo para a última hora”, explica.
Douglas afirma que os itens mais vendidos até agora são cadernos, mochilas e lápis de cor. “Sempre conseguimos colocar para os nossos clientes um preço especial nestes itens que são os mais procurados todos os anos”, ressalta. “Sempre trabalhamos com a expectativa de um aumento nas vendas de ano para ano, procurando trazer novidades e trabalhando com uma variedade de material e marcas, além dos preços econômicos. O objetivo é fazer com que tudo caiba no bolso do nosso cliente sem comprometer o seu orçamento”, finaliza o comerciante.