Aparelho celular de R$ 699 por R$ 499 ou um jogo de sofá com 30% de desconto. O consumidor que vai às compras neste período do ano, quando acontecem as promoções voltadas à Black Friday, está encontrando bons motivos para não voltar para casa de mãos vazias. Segundo os clientes de lojas do centro da cidade, as ofertas caíram no gosto, e principalmente nas condições do bolso, situação que já faz com que o 13.º salário comece a circular no comércio local.
Quem aproveitou uma das inúmeras ofertas oportunizadas pela Black Friday antecipada foi a moradora no Jardim Iguaçu, Ana Maria Coninch. Ela esteve na terça-feira, 22, em uma loja localizada nas proximidades da Praça Fernando Amaro e se deparou com um aparelho celular bem abaixo do preço habitual. “Não pensei muito, apenas comprei”, disse.
No entanto, o telefone é um dos produtos que a parnanguara quer comprar nos próximos dias, pois, ainda nesta semana, ela assegura que voltará a buscar promoções imperdíveis. “É a chance que temos de conseguir comprar um produto com um preço abaixo do normal. Ou seja, havendo uma redução nos preços conseguimos ter o nosso poder de compra elevado e, deste modo, podemos comprar um pouco mais”, explicou.
Também intencionada em aproveitar as promoções da Black Friday estava a técnica em enfermagem Maria da Conceição, que afirmou ter esperado reunir algumas economias para trocar a mobília da casa. “Comprei um jogo de sofá e um jogo de cozinha”, disse. A consumidora garante que teve um bom desconto nos dois produtos, pois já havia pesquisado anteriormente e verificado preços nas alturas. “Não foi apenas um desconto habitual dado pela loja, mas sim uma promoção única que precisava ser aproveitada”, declarou.
De acordo com a calculadora da dona Maria, a soma dos descontos oportunizou uma economia de quase R$ 500. “Isso significa que haverá uma sobrinha para as compras de Natal e Ano-Novo”, acredita. A respeito destes dois futuros momentos de maior intensidade nos movimentos das lojas, a empresário Lucia Ramos espera ver os clientes em grande número e motivados a gastar. “O comércio precisa vender para salvar o ano que foi bem ruim para muitos de nós, por isso, pedimos aos parnanguaras que optem pelas compras em nossas lojas, pois assim podemos assegurar mais gente empregada e mais qualidade em termos de produtos e atendimentos”, pede.