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Economia

Número de microempreendedores individuais cresce na pandemia

Representante do ramo alimentício conta como é a experiência

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Os dados divulgados no Portal do Empreendedor, do Governo Federal, mostram o que muitas pessoas já devem ter observado: o crescimento no número de Microempreendedores Individuais (MEIs). Em 2020, foram registrados 2,6 milhões de novos MEIs e, com essa disparada, o Brasil já conta com mais de 11,3 milhões de MEIs ativos. 

De acordo com levantamento feito pelo Sebrae com dados da Receita Federal, o número é o maior registrado nos últimos cinco anos. Os setores que lideram o ranking de atividades são: Comércio Varejista de Vestuário e Acessórios (180 mil); Promoção de Vendas (140 mil); Cabeleireiros, Manicure e Pedicure (131 mil); Fornecimento de Alimentos para Consumo Domiciliar (106 mil) e Obras de Alvenaria (105 mil).

Não só a quantidade de MEIs cresceu, como os já existentes conseguiram incrementar sua renda com a forte demanda que alguns setores tiveram. Em Paranaguá, a empresária Andressa Martins Faria Silva trabalha como microempreendedora desde 2013, mas no ramo alimentício desde 2019. 

“Me apaixonei pela culinária fit após sofrer com o sobrepeso e a mudança nos hábitos alimentares me ajudaram muito para melhor qualidade de vida e nasceu junto com o propósito de mudança o Delícias Fit”, contou Andressa.

No início da pandemia, ela acreditava que ia passar por dificuldades em virtude do impacto econômico que o País enfrentaria. “No início em 2020 achei que a pandemia seria algo que pudesse sim atrapalhar, visto que eu estava em obra para ampliar minha cozinha para melhoria da produção e atendimento, porém foi surpreendente o resultado, sendo que houve até a contratação de colaboradores”, relatou a microempreendedora. 

Delivery

Em 2020 houve um aumento das vendas de delivery, que é a prática adotada pela empresária. Uma pesquisa realizada pela Mobilis, startup de finanças pessoais, indicou que os gastos com delivery cresceram 149% em 2020. Dezembro foi o mês com mais gastos, se comparado a março, início da pandemia, o aumento foi de 187%.

“Porém, neste ano, houve uma pequena queda, pois todos nós estamos vivenciando os resultados do lockdown, sendo que muitos dos nossos clientes foram afetados no seu orçamento, o que acaba respingando em todos nós empreendedores. Mas mantenho meu negócio funcionando e isso já é uma vitória”, analisou Andressa.

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