O Porto de Paranaguá está investindo R$ 1,3 milhão em obras que darão mais segurança às operações no Cais Público de Inflamáveis. A intervenção, já em fase final, prevê a troca dos dez cabeços de amarração do píer, além da instalação de defensas e chapas expandidas nos berços.
Os cabeços são estruturas de concreto onde os navios são amarrados quando atracados. A substituição deles garante uma operação mais segura no escoamento e importação de granéis líquidos. As novas peças, mais resistentes, devolvem a capacidade de projeto do berço de 100 mil toneladas. O investimento deve ser finalizado ainda em dezembro deste ano.
“Além de óleo vegetal, no local também há movimentação de etanol e combustíveis em geral e a segurança operacional e do meio ambiente é a nossa prioridade nestes casos”, afirma o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Segundo ele, esta obra, além de modernizar a estrutura, proporciona uma atracação com menos riscos e mais eficiência.
ESTRUTURA
O Cais Público de Inflamáveis conta com dois berços de atracação, que são usados, atualmente, pelas empresas Petrobras/Transpetro, Cattalini, União Vopak e CPA. Um destes berços necessitava de manutenção e melhorias nas condições de segurança. Também foram instaladas chapas expandidas entre os cabeços, que são estruturas metálicas que permitem a locomoção dos trabalhadores entre os berços com maior segurança.
A obra também atendeu a requisitos básicos para que as atividades de solda, lixação e afins não oferecessem riscos à operação de materiais inflamáveis, em uma programação combinada previamente com os operadores. “Modernizamos os dois berços, trazendo um deles de volta à atividade. E fizemos tudo isso com muito diálogo com as empresas operadoras, para que a intervenção fosse segura e, ao mesmo tempo, ágil”, explica o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.