As comemorações religiosas e sociais realizadas durante a Festa de Nossa Senhora do Rocio têm atraído um bom público para o santuário em todos os horários do dia. A festividade começou no sábado, 4, e continua até o dia 19 de novembro. Neste ano, o espaço destinado aos comerciantes está maior e favoreceu a venda e a variedade dos produtos ofertados, assim como os visitantes que podem encontrar o que procuram.
São peças de vestuário, doces, comidas e petiscos variados, acessórios, brinquedos, utensílios para casa e muitas outras opções oferecidas pelas barracas na Festa de Nossa Senhora do Rocio. Os comerciantes vêm de longe e garantem que participar da festividade é um bom negócio em termos de retorno das vendas.
O espaço para comercialização de produtos e alimentos é maior neste ano, com mais um pavilhão atrás do palco principal onde são realizados os shows e as missas campais. Os comerciantes interessados em participar da Festa realizam de forma antecipada um cadastro no santuário para que os organizadores tenham tempo de distribuir as barracas de acordo com o tipo de produto. A venda de alimentos, por exemplo, precisa acontecer nas extremidades por questões de segurança.
DENTRO DO ESPERADO
Com um fim de semana de festa já concluído, Maria Tereza Neri da Silveira, comerciante natural do Espírito Santo e moradora em Minas Gerais, acredita que o evento tem trazido bons resultados.
“Trabalho para uma empresa que produz panelas em Atibaia, São Paulo. Viajo para várias partes do Brasil desde 1969, adoro o que eu faço”, contou.
Maria Tereza Neri da Silveira trabalha para uma empresa de Atibaia viajando todo o Brasil e esta é a primeira vez que visita Paranaguá
Essa é a primeira vez que ela viaja a Paranaguá a trabalho.
“Conhecia somente por fotos e desta vez fiz questão de vir dirigindo o caminhão. Para o começo de festa é natural que o movimento não seja muito alto, a gente já está acostumado com isso, porque primeiro as pessoas passam para olhar o que tem”, disse Maria Tereza.
Segundo ela, muitos comerciantes, com o objetivo de acabar com o estoque, baixam o preço no fim da festa, mas ela não acredita que esta seja a melhor forma de venda.
“Não acho isso correto. A mercadoria que trabalho não muda de valor. Como trabalhamos com a empresa, o preço precisa ser mantido. Muita gente já procura direto a nossa barraca, porque já conhece a qualidade do nosso produto”, frisou Maria Tereza.
Jahanguir Alam é natural de Bangladesh e mora há três anos em São Paulo. Desde então, começou a trabalhar na Festa do Rocio.
“Esta é a terceira vez que venho e em todos os anos o movimento é bom”, observou. De acordo com ele, o produto mais vendido entre todas as barracas são roupas. “Temos aqui a camiseta de Bangladesh, que não poderia faltar. Viajo para todas as festas sempre trabalhando com roupa e em Paranaguá a festa é muito boa, sempre atinge a nossa expectativa”, frisou o comerciante.
Jahanguir Alam é natural de Bangladesh, reside hoje em São Paulo e trabalha pela terceira vez na Festa do Rocio