O Dia Nacional da Consciência Negra, feriado nacional perante a promulgação da Lei Federal n.º 14.759/2023, é celebrado na quinta-feira, 20 de novembro. A data, que marca a morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da resistência contra a escravidão, também visa promover a reflexão sobre a história, a cultura, a luta da população negra e os desafios ainda enfrentados pelos negros.
O advogado Dr. Ivan Luiz Camargo dos Santos, falou sobre a importância da data, os avanços obtidos pela população negra do Brasil e destacou uma mensagem como reflexão sobre este dia tão importante e necessário.
“O Dia da Consciência Negra é um marco para refletirmos sobre os malefícios da escravidão passada, com um presente mais justo e igualitário e um futuro promissor, onde a cor da pele seja apenas uma questão de melanina”, destaca o advogado. Dr. Ivan também destacou o simbolismo histórico do dia em questão. “A data é importante pela resistência negra dos antepassados que viveram e lutaram para que nossa geração mantenha viva a chama da luta”, explica.
De acordo com o advogado Ivan Camargo, o maior avanço recente para a população negra no Brasil é no campo da educação. “O maior avanço é no campo da educação, porém ainda lutamos contra algumas instituições de segurança pública que ontologicamente ainda vêem a população negra com o olhar do capitão do mato, ou seja, como marginais”, afirma.

Mensagem de reflexão e luta
Neste Dia Nacional da Consciência Negra, o advogado frisou que toda a população deve refletir sobre a data. “A mensagem que eu gostaria de deixar é que, nesse período todo de quase quatro séculos de escravidão e menos de um século e meio de abolição, a sociedade brasileira reflita que o racismo não é um problema apenas da comunidade negra há muito tempo”, destaca.
“O racismo é um problema da sociedade brasileira e, em especial, dos brancos pela diáspora africana que nos trouxeram, no momento da escravidão, a resistência dos nossos antepassados que viveram esse ar do momento na história brasileira. Com isso, se queremos uma sociedade mais justa, mais humana, a questão racial deve ser o primeiro tópico a nós refletirmos, para daí sim termos a sociedade brasileira que todos nós merecemos”, finaliza.





