Segundo o Professor Dr. Alfredo A. Muxel do Departamento de Ciências Exatas e Educação, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a história da cerveja percorre os tempos mais remotos da terra. Existe um pergaminho de exatamente 4 mil anos, onde se encontra uma tábua e esta tábua possui um poema, como explica o professor em um artigo publicado no site da instituição.
“Uma famosa tabuinha cuneiforme de 4000 anos atrás tem um poema chamado Hino a Ninkasi, um hino de louvor à deusa suméria da cerveja. O Hino tem um relato poético, mas não completamente compreensível de como a cerveja era feita. Os documentos sumérios mencionam frequentemente a cerveja, especialmente no contexto das ofertas dos templos. A cerveja também era utilizada como um ótimo veículo para administração de ervas medicinais aos doentes da época”, relatou o professor.
Primeiramente, para iniciar o preparo da cerveja, a cevada ou o trigo precisavam ser encharcados para que assim os grãos pudessem se hidratar e germinar. Os brotos das sementes são o malte verde, que muito provavelmente, secavam ao sol. Enquanto isso, era preparado uma massa de pão chamada: bappir, composta por farinha de cevada, água e fermento biológico raiz, contendo micróbios naturais no cereal, na própria água ou no ar.
Em seguida, o pão e o malte eram levados para serem moídos, misturados e colocados para boiar na água. Todos esses ingredientes fermentaria até virar essa bebida tão amada pelos brasileiros.
Além disso, ao servir a bebida, os povos sumérios tomavam a cerveja de canudinho, para evitar a mistura, o chamado mosto, que estava boiando e aproveitava o líquido que ficava no fundo. A cerveja ainda poderia ser temperada com vinho, mel ou até mesmo com especiarias feitas nos próprios bares.
Assim eram feitas as primeiras cervejas do mundo e claro não esqueça de prestigiar o 1º Festival da Cerveja Artesanal em Paranaguá, confira a programação abaixo.
Confira a programação do 1º Festival da Cerveja Artesanal
O evento ocorre neste sábado, 2, das 11h à 1h da manhã e no domingo, 3, das 14h às 22h.
