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Cultura

Projeto leva a arte da palhaçaria a escolas públicas de ilhas do litoral do Paraná

No total, são 33 apresentações em ilhas e comunidades rurais

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Foto: Divulgação/Marcelo Andrade

Um trabalho que mergulha fundo na difusão cultural e na responsabilidade social tem feito das ilhas paranaenses territórios cercados de amor à arte por todos os lados.  A missão é empreendida pelo Projeto Ilha, Arte e Palhaçaria, que leva apresentações de palhaçaria gratuitas a comunidades caiçaras do litoral do Estado.

No total, 33 apresentações vão ocorrer em escolas municipais de 12 ilhas e em escolas rurais no continente. Em cena, estará sempre uma dupla de palhaços e, nos bastidores, uma equipe de apoio aos artistas. A agenda foi aberta em novembro do ano passado e segue até o próximo mês de junho. Nestes oito meses de realização, duas mil e quinhentas pessoas devem assistir ao espetáculo.

O projeto é desenvolvido pela N Produções Culturais & Eventos, empresa idealizadora dos grupos Especialistas da Alegria e Especialistas da Alegria Kids, que se dedicam a performances semelhantes em hospitais, escolas e outros espaços. Para a concretização das apresentações, a iniciativa tem o patrocínio da empresa Cattalini Terminais. 

“O Circo é Nosso” é o nome da peça em destaque no projeto
Foto: Divulgação/Marcelo Andrade

“A Cattalini apoia mais de 20 projetos junto à comunidade, através de seu Programa Comunidade Viva, e o Ilhas consegue atingir as crianças de comunidades pesqueiras, levando alegria e diversão para estas crianças, além de tocar em temas muito importantes, tais como a segurança comunitária. A Cattalini espera que outras empresas também comecem a apoiar projetos sustentáveis como este, até porque, se cada empresa apadrinhasse seu entorno, desenvolvendo projetos socioambientais, teríamos uma Paranaguá muito mais igualitária para todos”, afirmou Angela Cristina Bahry. coordenadora de ASG – Ambiental, Social e Governança na Cattalini.

Sobre as apresentações

Em “Ilha, Arte e Palhaçaria”, a troca entre artistas e público é imediata e envolvida em uma aura de encanto que se estabelece já nos primeiros contatos. Os atores partem das cidades de Paranaguá e Pontal do Paraná e viajam até áreas insulares por meio de embarcações. Na chegada, o grupo artístico é recepcionado por moradores, que voluntariamente se oferecem para ajudar no desembarque e montagem do cenário, uma das demonstrações da acolhida calorosa.

“O Circo é Nosso” é o nome da peça em destaque no projeto. Em 50 minutos, o público imerge na história da palhaça Mínima e do palhaço Pituim, que querem ter seu próprio circo. Na falta de recursos, eles decidem, por conta própria, fazer tudo e assumem o papel de apresentadores, domadora, mágico, malabarista e até uma pulga adestrada. É um divertido convite à brincadeira e à diversão, enfatizando também o tema da segurança comunitária com foco nos moradores das ilhas e do continente.

Toda a experiência proporcionada ao público foi garantida por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que apoiou a iniciativa.

“Entendemos que a Lei busca fomentar a arte e torná-la acessível aos públicos mais distintos e marginalizados da sociedade. O projeto abraça como objetivo levar cultura e arte para os povos caiçaras, que tem pouco ou quase nenhum acesso ao teatro, a arte e a palhaçaria”, acrescenta Jefferson Bertoldi, coordenador do projeto.

A arte e a cultura, complementa ele, geralmente geram impacto social e contribuem com uma formação humana muito significativa em nossa sociedade. “Ter a oportunidade de proporcionar o acesso à arte da palhaçaria a comunidades mais longínquas, geralmente com pouco contato com essa linguagem, é, além de um grande desafio, uma maravilhosa experiência, que certamente vai proporcionar lindas conexões e resultados.”

Flávia Bertoldi, coordenadora de produção do Ilha, Arte e Palhaçaria, complementa. “É um projeto encantador, que gera troca e conexão, pois ao mesmo tempo que levamos a arte da palhaçaria a esses locais, também mergulhamos e nos deparamos com ilhas ainda habitadas, por exemplo, por comunidades indígenas que nos mostram seus conhecimentos e culturas ancestrais”.

Fonte: Da Assessoria

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