O Governo do Estado abre na quinta-feira, 1.º, às 9 horas, no hall do Palácio Iguaçu, exposição que conta a história da Central Estadual de Transplantes, que comemora em setembro 20 anos dedicados à doação de órgãos. A mostra fica em cartaz até 10 de setembro.
Também haverá entrega de selos de qualidade a centros transplantadores e homenagens aos parceiros da campanha ‘Doação de Órgãos, Fale Sobre Isso’, que conscientiza a população sobre a importância de comunicar à família sobre seu desejo de ser um doador de órgãos.
“Com essas homenagens, estamos reconhecendo o papel de alguns dos vários protagonistas que contribuem com os ótimos resultados alcançados pelo Paraná na área de transplantes de órgãos”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
Serão homenageados profissionais de saúde que trabalham com transplante de órgãos; centros transplantadores; organizações de procura de órgãos; empresas que apoiam a campanha; e veículos de comunicação que auxiliam na divulgação e no esclarecimento de questões referentes à doação.
NÚMEROS
De janeiro a julho de 2016, o Paraná obteve um excelente desempenho na área de transplantes e doações de órgãos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de doações passou de 144 para 196, enquanto o número de transplantes foi de 257 para 352 procedimentos.
Entretanto, a lista de espera por um transplante de órgão ainda tem 1.919 pacientes cadastrados. “Já avançamos muito na área, mas ainda tem muita gente aguardando um órgão no Estado, por isso nosso trabalho deve ser contínuo”, afirma a diretora da CET, Arlene Badoch.
CAMPANHA
Para se tornar um doador de órgãos, basta avisar a família. De acordo com a diretora, a negativa familiar ainda é o principal motivo para a não doação. Este é o tema da campanha Fale Sobre Isso, do Governo do Estado.
“A doação de órgãos só vai ocorrer com autorização dos familiares. Por isso, é importante que as pessoas abordem o assunto dentro de casa e deixem claro para os parentes mais próximos o seu desejo de se tornar doador após a morte”, esclarece Arlene.
Ela explica que um único doador pode salvar até 10 vidas. “É possível doar rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como ossos, tendões, pele, córneas e valvas cardíacas”, diz a diretora.
ENCONTRO
Ainda dentro da programação do mês, que incentiva o debate sobre a doação e o transplante de órgãos, a Central Estadual de Transplantes do Paraná organiza o Encontro das Comissões Intra Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante. O evento acontece de quarta-feira, 31, até sexta-feira, 2, no Bristol Portal do Iguaçu Hotel, em Curitiba.
O encontro reúne profissionais de saúde de todo o Paraná e aborda assuntos relacionados aos desafios e às estratégias no processo de doação e transplantes de órgãos. “Nosso objetivo é fortalecer ainda mais o Sistema Estadual de Transplantes, melhorando a integração entre as equipes e qualificando o fluxo de trabalho”, afirma Arlene.
