Há dez anos Paranaguá realiza a Festa Nacional do Fandango. Neste ano, o evento entra na 11.ª edição, ganhando um novo formato, ou seja, vai ser on-line por causa da pandemia da Covid-19.
A programação acontece nos dias 15 e 16 de agosto e será transmitida pela página do Facebook “Fandango de Paranaguá”. As atividades vão abordar a mobilidade caiçara, rodas de conversa e live com bailes de fandango.
“Celebramos a festa do fandango em Paranaguá há dez anos, fomentando, assim, a nossa cultura caiçara. Queremos que todos possam participar deste evento conosco, que neste ano ganha um novo formato”, disse Harrison Camargo, secretário de Cultura e Turismo.
Mestre Aorelio Domingues ressalta que a festa do Fandango é extremamente relevante para a preservação da cultura caiçara. “Fazemos questão de salvaguardar esse patrimônio histórico de nossa região. Eventos como esse fortalecem a nossa identidade cultural e neste ano, mesmo com a pandemia, não vamos deixar passar em branco”, reforça.
O fandango é uma manifestação cultural que está presente na vida dos parnanguaras. A dança faz parte da tradição caiçara que desde 2012 passou a ser patrimônio brasileiro. Desde que o fandango foi registrado como patrimônio cultural brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a dança passou a ser mais valorizada e respeitada.
Na segunda-feira, 17, acontece uma reunião fechada com os representantes dos grupos de fandango caiçara, coletivo deliberativo nacional para salvaguarda do fandango/IPHAN.
Programação
Dia 15
15h – Mesa de debates sobre a lei Aldir Blanc e a cultura caiçara com a participação de representantes do Conselho Estadual, produção e mestres.
19h – Baile virtual com os grupos Mestre Brasílio, Paranaguá; Fandanguara, Guaraqueçaba; Pés de Ouro, Paranaguá; e Canutilho Temperado, de Guaraqueçaba.
Dia 16
15h – Mesa de debates Pixirão Novo, desafios frente à Covid-19, agentes culturais da comunidade;
19h – Baile virtual com os grupos: Mestre Romão, Paranaguá; Cirandeiros de Paraty, Paraty (RJ); Manema, Iguape (SP) e Mandicuera, Paranaguá.