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Coronavírus

Parnanguara toma segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 nos EUA

No final de fevereiro, Zito estará protegido contra a Covid-19 (Foto: Divulgação)

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Parnanguara toma segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 nos EUA

Zito Camillo da Silva pede a todos confiança na ciência e na segurança das vacinas contra o Coronavírus

Na segunda-feira, 1.º de fevereiro, o parnanguara Zito Camillo da Silva, de 56 anos, nascido em Paranaguá e que atualmente reside nos Estados Unidos da América, tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na cidade de Billerica, em Massachusetts, situada próxima a Boston, onde fica localizado o hospital em que ele atua como trabalhador de saúde. Zito havia tomado a primeira dose da vacina Pfizer disponibilizada gratuitamente nos EUA no dia 11 de janeiro e, três semanas depois, tomou a segunda.

Residente em Lowell, Zito trabalha em uma clínica na cidade de Billerica, onde há tratamento de pessoas com problemas mentais. Ele também é escritor, tendo lançado recentemente o livro “Dragão, você Acredita?” pela Amazon.com em inglês com tradução em português, espanhol e outras línguas. “Nasci em Paranaguá no bairro Bockmann, estudei no colégio Estados Unidos, que já foi desativado, bem como me formei em Letras/Português na faculdade de Paranaguá que na época tinha o nome de Funfafi”, destaca.

Destacando sua relação até hoje de proximidade com Paranaguá, com muitos amigos e familiares na cidade e no litoral, Zito destaca a honra de ter sido vacinado antes mesmo do início da imunização no Brasil. Na primeira dose, ele passou por um processo de triagem, passando por checagem da temperatura, preenchimento de questionário clínico e informações de plano de saúde e médico que o atende. “O processo da vacinação foi normal como qualquer outra vacina com seringa e agulha. Não senti dor ou incômodo algum a não ser a picada da agulha. Depois tive que permanecer no local por 10 minutos para observação. Até o presente momento, um dia após a vacinação, não apresentei nenhum quadro preocupante, ou seja, não tive febre, náuseas, sonolência, dores no corpo, alteração de pressão arterial, nada. Não tive nada mesmo. Estou bem e saudável”, afirma.

“Após a primeira dose que tomei há três semanas eu não tive nenhuma reação nos dias seguintes. O processo de imunização foi extremamente seguro e procurei não ouvir muitos comentários de fora para não me deixar influenciar, pois eu acredito no poder das palavras e me assegurei de estar bem neutro”, destaca.

Logística para segunda dose

A logística da segunda imunização foi idêntica à da primeira dose, segundo ele. “Eles somente conferiram todas as informações assegurando se eu estaria habilitado a ter a segunda dose. O local foi na sede do meu trabalho, mesmo lugar da primeira dose, na cidade de Billerica no Estado de Massachusetts. A logística funcionou muito bem, pois a equipe responsável pela vacinação entrou em contato com a minha supervisora e fomos avisados do horário e local e uma equipe de cinco pessoas veio até nós. É bom lembrar que tivemos que permanecer no local por uns 15 minutos no caso de haver alguma reação após a vacinação. Curioso que da primeira vez só nos observaram por 5 minutos e na segunda dose por 15 minutos”, completa Zito.

Protegido no final de fevereiro

 Cartão de vacinação do parnanguara preenchido com as duas doses da vacinação contra o Coronavírus (Foto: Divulgação)
Cartão de vacinação do parnanguara preenchido com as duas doses da vacinação contra o Coronavírus (Foto: Divulgação)

Com 95% de eficácia, a vacina da Pfizer é segura e com alto poder de imunização. Após ter tomado a vacina no dia 1.º de fevereiro, por volta do dia 23, Zito já estará imune à Covid-19, conforme características do imunizante.  “Estarei totalmente imunizado em 21 dias mais ou menos, esse é o tempo depois da segunda dose da vacina da Pfizer, mas lembrando que totalmente nunca se está seguro e sempre há uma margem de contaminação, ou seja, pode-se dizer que estou mais protegido da Covid-19. As autoridades de saúde nos orientaram para que continuássemos usando a máscara e higienização total de tudo ao máximo e distanciamento social, haja vista eu posso me contaminar mesmo vacinado, porém mais protegido para não adoecer, e em contrapartida ainda posso contaminar, no frigir dos ovos uma pessoa vacinada se torna um assintomático”, destaca.

Pandemia sem contaminação

Zito da Silva destacou que passou ileso pela pandemia até hoje quando se vacinou, algo que ele agradece a Deus. “Agora estou vacinado, sinto que consegui chegar bem nessa primeira etapa do processo. O que eu determinei, inventei, deu certo, pois no começo foi pânico geral e eu sabia que conseguiria, mas que teria que inventar um sistema próprio que obtivesse sucesso e que neste processo humano eu não iria me oprimir e tirar o sabor da vida que é de ser feliz acima de tudo. Viver requer muito mais do que somente ganhar dinheiro, não é mesmo?”, frisa.

O profissional da saúde destaca que a evolução é contínua e o ser humano jamais pode regredir. “A ciência é aliada nesta história, ela está fazendo a diferença, pois tratar tal pandemia com um simples copo d’água não dá. Deus deu sabedoria aos homens como se fosse um presente para conseguirmos trilhar nesse mundo e podermos entender que o amanhã sempre será melhor”, salienta.

Mensagem de confiança nas vacinas 

“Meus amigos e irmãos parnanguaras, as vacinas foram fruto da sabedoria de Deus dada aos homens para que possamos passar por todas essas provas. Não se deixem levar por simples opiniões alheias, pois nem sempre sabemos as suas verdadeiras intenções. Leiam artigos sérios de profissionais de relevância da ciência. Com toda a certeza a vacinação é o único caminho que temos, assim como sermos positivos e termos fé, algo que faz uma grande diferença”, finaliza Zito.

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