Mesmo os vacinados com as duas doses devem seguir com prevenção à Covid-19

Com o avanço acelerado da vacinação contra a Covid-19 em Paranaguá e no litoral, muitas pessoas já conseguiram tomar as duas doses ou a dose única contra o Coronavírus, estando com a eficácia total dos imunizantes vigente. Entretanto, mesmo com o ciclo vacinal completo, a chance de infecção com a Covid-19 prossegue, mesmo que mais baixa, devendo prosseguir as medidas de prevenção à Covid-19, segundo o que informa a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Margareth Dalcolmo, que esclarece que nenhuma vacina, seja contra o Coronavírus ou outras doenças, possui 100% de eficácia

“Todas as vacinas conferem um grau de proteção bastante alto, muito considerável, uma vez feito depois de duas semanas, que é quando a reação imunológica do corpo responde ao estímulo dado pelas vacinas. No entanto, nós ainda temos, sobretudo no Brasil, uma taxa de transmissão na comunidade muito alta, o que não permite que nós deixemos de lado os cuidados de proteção pessoal e coletiva”, afirma Dalcolmo.

Segundo a pesquisadora, a prevenção deve prosseguir e as medidas só terão chance de serem flexibilizadas com um avanço considerável da imunização de toda a população. “Nós só vamos poder relaxar um pouquinho quando nós tivermos alcançado pelo menos 70% a 80% da população vacinada e isso ainda está muito longe ainda. Nós só temos 15% das pessoas de todo o Brasil com as duas doses das vacinas aplicadas”, esclarece.

Máscaras de boa qualidade

“Não é o momento de deixar de usar máscaras, máscaras de boa qualidade, não é qualquer máscara que serve para nos proteger. Sobretudo, todo mundo tem que entender que as vacinas não dão proteção de 100%, nenhuma vacina. Nem a que nós já tomamos normalmente ao longo da vida, as crianças tomam, nós adultos depois dos 60 anos também tomamos, nenhuma delas garante proteção de 100%”, afirma Margareth. 

A prevenção ao Coronavírus, portanto, segue sendo essencial, mesmo aos vacinados com as duas doses. “O que nos faz ter risco? A taxa de transmissão na comunidade é muito alta e sabendo que nenhuma vacina tem proteção de 100%, embora as vacinas contra a Covid-19 sejam muito eficientes como nós já sabemos”, finaliza Dalcolmo.

Com informações da Fiocruz

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