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Coronavírus

Fiocruz pesquisa possível hesitação dos pais em vacinar os filhos

89,5% dos adultos do Brasil manifestaram intenção de se imunizar

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Foto: Getty Images/Ivan Pantic

Na quinta-feira, 18, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou que fará um estudo denominado de “VacinaKids”, que será coordenado pela pesquisadora clínica do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Daniella Moore, com a intenção de avaliar a intenção de pais e responsáveis por adolescentes e crianças em vaciná-los como forma de prevenção à Covid-19. O objetivo é compreender o posicionamento e o que motiva cada pessoa a adotar determinada decisão de imunizar ou não. No Brasil, segundo a Fiocruz, um estudo chamado “Trend” aponta que 89,5% dos adultos do Brasil possuem a intenção vacinal de se imunizar contra o Coronavírus, sendo que a intenção é saber se este índice também se aplica aos responsáveis com relação às crianças e adolescentes. 

“Para participar do projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFF/Fiocruz (CEP-IFF), você precisa ser brasileiro(a), estar morando no Brasil, ter no mínimo 18 anos de idade, e ser pai ou responsável por uma criança e/ou adolescente menores de 18 anos de idade. Os interessados poderão participar até o dia 30 de janeiro de 2022”, informa a assessoria da Fiocruz.

“Compreender se esse dado positivo também é observado quando a vacinação envolve crianças e adolescentes é fundamental para elaboração de estratégias que aumentem a adesão e contribuam para que possamos atingir a imunidade coletiva e, desta forma, superar a pandemia”, avalia a pesquisadora Daniella Moore.

Imunidade de rebanho

De acordo com a Fiocruz, diversos fatores estão atrelados para que se obtenha a imunidade coletiva, ou imunidade de rebanho contra a Covid-19, constando entre elas a hesitação vacinal, bem como atraso da vacinação de adolescentes e crianças e surgimento de novas variantes.  “Um estudo realizado em 12 emergências dos Estados Unidos da América, Canadá e Israel mostrou dados preocupantes, pois, apesar da persistência da pandemia, a hesitação vacinal aumentou entre pais de crianças e adolescentes quando comparados os períodos de março a maio de 2020 com dezembro a março de 2021. Este estudo mostrou uma intenção vacinal de 59,7%. Um outro estudo na Arábia Saudita mostrou 53,7% de intenção dos pais em vacinar seus filhos(as) para prevenção da Covid-19”, informa a cientista.

Com informações da Fiocruz

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