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Coronavírus

Feirantes comemoram o aumento nas vendas

Reabertura do comércio e mudança no horário do toque de recolher contribuiu para a retomada nas vendas

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Comerciantes que trabalham na Feira da Lua sentiram os efeitos positivos do decreto 2.012 que entrou em vigor na sexta-feira, 29. O decreto flexibiliza a abertura do comércio e demais atividades, mediante restrições, estabelece novas medidas de enfrentamento do Coronavírus (Covid-19) em Paranaguá.

De acordo com a comerciante Maria Aparecida de Souza, essas mudanças fizeram a diferença na movimentação das pessoas logo na primeira feira após o decreto. “O toque de recolher passou a ser meia-noite e o comércio reabriu. Nós pudemos sentir os resultados através das vendas. Esperamos que na próxima semana seja melhor ainda”, aponta.

Maria Aparecida conta que as mudanças no decreto fizeram a diferença

Viviane de Oliveira trabalha com crepes na Feira da Lua há quase dois anos. Ela ressalta que as vendas estão melhorando e manda um recado para as pessoas. “Estamos trabalhando com todo o cuidado. As pessoas podem vir sem medo, pois todas as barracas possuem álcool em gel e todos aqui usam luvas”, explicou.

Viviane de oliveira trabalha com crepes e ressalta que as vendas estão melhorando

Robson da Silva trabalha com pães, tortas e empadões. Ele também sentiu uma elevação nas vendas. “Melhorou da semana para cá e deve continuar assim, aos poucos voltando à normalidade. Muitas pessoas entendem que somos autônomos e de alguma forma buscam prestigiar nossos produtos neste momento e isso nos motiva”, destaca.

Robson da Silva sentiu uma elevação nas vendas

A feirante Cidre Souza, que é conhecida pelo caldo de cana, está apostando nas quedas das temperaturas para vender quentão. “Estamos em junho, um mês de festas e tradições, e com esse frio, o quentão cai muito bem. Na próxima semana estarei também com pinhão. Estamos felizes pela retomada nas vendas por causa do novo decreto estabelecido pelo prefeito que permite que as pessoas possam circular nas ruas até mais tarde”, ressalta.

Cidre Souza esta apostando no frio para vender quentão

A questão das vendas na Feira da Lua depende também dos produtos que estão sendo oferecidos. Por exemplo, o a agricultor Ambrozio Petenusso, da Colônia Santa Cruz, trabalha com verduras, frutas e hortaliças que ele colhe da sua produção. Ele conta que as vendas caíram bastante por causa da pandemia. “Mesmo assim nunca deixei de vir até a feira. Só estive ausente quando houve a paralisação geral. Mas agora com o retorno estamos aqui. Trabalhamos com produtos perecíveis que precisam ser vendidos no dia. Essa é a nossa dificuldade”, conta. 

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