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Copa do Mundo

Parnanguara acompanha os jogos do Brasil no Catar e relata expectativa para as quartas-de-final

Há 14 dias no Catar, Everaldo Bonsenhor destacou receptividade aos brasileiros

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Foto: Divulgação/Everaldo Bonsenhor

Presente desde a estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo em 24 de novembro, o contador Everaldo Bonsenhor, morador de Paranaguá, está no Catar junto à sua esposa, Possi, seu filho Felipe e irmão Fabio, onde estão acompanhando todos os jogos do Brasil. Ele destacou as comemorações das duas vitórias na primeira fase diante da Sérvia e Suíça, a frustração da derrota contra Camarões, mas a superação com a classificação com direito a goleada diante da Coreia do Sul. Everaldo e família compraram ingressos para todos os jogos até a final, com a esperança  de que o Brasil lá esteja, salientando a expectativa para as quartas-de-final diante da Croácia, algo que é ainda maior para uma possível semifinal diante da Argentina, caso a Canarinho e a principal rival passem de fase.

“Os dois primeiros jogos foram mais tranquilos, porém o jogo contra Camarões foi tenso e acabamos perdendo, ainda bem que já estávamos classificados e por um gol da Suíça não ficamos em segundo do grupo. Já no jogo contra Coreia foram os mais tranquilos de todos, pois já no primeiro tempo fizemos quatro gols e no segundo tempo apenas administramos”, afirma Everaldo Bonsenhor. 

De acordo com o parnanguara, a expectativa é grande para as quartas contra a Croácia, partida que ele e sua família estarão presentes. “Tudo indica que será o nosso maior desafio até aqui. A expectativa é ainda maior se passarmos pela Croácia, pois na semifinal vamos pegar a Argentina”, frisa.

Catar e receptividade alta

Segundo ele, o Catar está sendo uma experiência multicultural única, com coisas novas e passeando em vários locais de Doha. “Estou há 14 dias aqui no Catar e aqui estaremos até o dia 19 de dezembro”, salienta. Entre os “rolês aleatórios”, Everaldo ressalta o encontro com o treinador Joel Santana, ícone do futebol brasileiro. 

“Muito se falou que as mulheres não podiam mostrar os ombros e os joelhos, mas o que estamos vendo é que as mulheres que vivem aqui continuam com a cultura de vestir roupa preta e cobrir os cabelos com véu. Já os estrangeiros estão curtindo a Copa vestindo o que gostam e as autoridades apenas observam”, afirma Everaldo.

Bonsenhor salienta que cerca de 70% do povo do Catar é estrangeiro. “Tem muito indiano e povo de Bangladesh, por ser um país em crescimento acelerado e muitos vieram trabalhar aqui e mandam o dinheiro para o seu país de origem. Aqui o povo adora os brasileiros e os argentinos”, acrescenta.

Representando o litoral no Catar, o contador afirma que a expectativa é grande para a Croácia, mas é ainda maior para uma semifinal contra a Argentina, caso o Brasil e o rival passem de fase (Foto: Divulgação/Everaldo Bonsenhor)

Preços altos

Doha e o Catar contam com um planejamento totalmente novo, com cidades construídas do zero em oito anos, por exemplo, inclusive com metrô. “Outra diferença é o preço das coisas, tudo muito caro. Aqui uma Coca-cola custa R$ 20,00 reais no supermercado e nos restaurantes R$ 30,00. Tudo caro demais, mas estamos fazendo comida no apartamento de alugamos para economizar”, ressalta Bonsenhor.

Expectativa e mensagem aos moradores do litoral

“A expectativa maior nem é tanto pela final, mas sim por uma possível semifinal com a Argentina, nosso maior rival”, ressalta o parnanguara. Ele destaca que a comitiva da sua família representa não somente Paranaguá, mas também o litoral, inclusive com faixa com mensagem para Morretes. “Povo de Paranaguá e litoral, o melhor momento de se conhecer um país é durante a Copa do Mundo, pois o país-sede se prepara para o evento.  Economize, faça seu planejamento, tudo é possível com planejamento. E que venha o Hexa”, finaliza Everaldo Bonsenhor.

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