Na última semana, o Ministério da Saúde (MS) divulgou conteúdo informativo trazendo explicações à população sobre a Monkeypox, também conhecida como “varíola dos macacos”. Segundo o MS, a doença é transmitida por relação entre humanos, ou seja, de pessoa para pessoa, não sendo relacionado a contato com macacos. O nome da enfermidade possui apenas relação com a descoberta do vírus em 1958, algo que foi detectado em macacos inicialmente em um laboratório da Dinamarca.
“As transmissões do surto atual, que atinge mais de 75 países, foram atribuídas à contaminação de pessoa para pessoa, com contato próximo”, detalha a pasta federal. “Embora o animal considerado reservatório do vírus seja desconhecido, os principais candidatos são pequenos roedores (como os esquilos) das florestas tropicais da África, principalmente na África Central e Ocidental”, acrescenta.
O Ministério da Saúde ressalta que o primeiro caso humano da Monkeypox aconteceu em 1970 na República Democrática do Congo. “Atualmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também aponta os roedores, como os ratos, como animais suscetíveis a este tipo de varíola”, completa a assessoria.
Transmissão, sinais e sintomas
“A principal forma transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva”, ressalta o Ministério da Saúde.
De acordo com a pasta, a infecção com a Monkeypox pode acontecer em contato com objetos que foram contaminados recentemente, entre eles, por exemplo roupas, toalhas, roupas de cama, bem como objetos como pratos e utensílios. “Os sinais e sintomas, em geral, incluem: erupção cutânea ou lesões de pele; adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas); febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza”, detalha.
“Todas as pessoas com sintomas compatíveis de varíola dos macacos devem procurar uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e adotar as medidas de isolamento. O diagnóstico é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. As amostras são direcionadas para oito laboratórios de referência no Brasil”, finaliza o Ministério da Saúde.
Com informações do Ministério da Saúde