Dois técnicos do Ministério da Saúde estiveram na UPA de Paranaguá na terça-feira, 7, para avaliar as condições físicas do prédio. É o primeiro passo para o credenciamento do local junto ao órgão federal. Assim que houver tal reconhecimento será possível prestar um serviço mais completo, já que o local passará a funcionar como um hospital de pequeno porte. A visita aconteceu através de um pedido da Prefeitura de Paranaguá.
O credenciamento também possibilitará à Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) buscar recursos para manutenção junto ao Ministério da Saúde e ao Governo do Estado. “Atualmente, tudo que é aplicado em recursos na UPA, que não é UPA realmente,
vem dos cofres da Prefeitura. Assim que ela for credenciada poderemos ter mais recursos para pagamento de pessoal, manutenção e insumos”, relatou o secretário Paulo Henrique de
Oliveira.
A busca pelo credenciamento é uma ação do prefeito Marcelo Roque, que quer regularizar a situação do espaço para permitir melhor atendimento à população. “O prédio precisa de reparos e algumas outras adequações e isso já sabíamos. Vamos aguardar o relatório dos técnicos do Ministério da Saúde e ver o que é necessário para nos adequar. Agradeço muito o empenho do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que está sendo bastante sensível a essa nossa causa”, comentou o prefeito.
Com o credenciamento, a UPA será classificada como de porte 2, permitindo oferecer 11 leitos. No local poderá ser oferecido tratamento por dias aos pacientes, após avaliada a gravidade de seu quadro clínico. O espaço passará a contar ainda com equipamentos para realização de vários exames, facilitando assim o diagnóstico médico.
Diante dos problemas encontrados no prédio, como rachaduras e infiltrações, agora terá que se verificar juridicamente se a empresa responsável pela construção fará os devidos reparos, já que há garantia, ou se será necessário utilizar recursos próprios. “Vamos encaminhar essa questão para a Procuradoria Geral do Município da Prefeitura, que vai nos dizer o que pode ser feito”, comentou o superintendente de Urgências e Emergências da Semsap, Rafael
Corrêa.
Atualmente, tudo que é aplicado em recursos na UPA vem dos cofres da prefeitura
Segundo Luiz Carlos Mibach, técnico do Ministério da Saúde, o relatório produzido por ele e por Jorge Stoianov deverá ser entregue em uma semana. Ele avalia que não haverá muitos problemas para realizar as adequações necessárias para o credenciamento. “Os problemas são mais estruturais. Quanto aos requisitos, como estrutura para leitos, não é difícil de viabilizar. São situações que precisam se regularizar. Não é muita coisa. Só depende de a
empresa terminar o serviço”, explicou.
Ainda segundo Mibach, ficou verificado que o prédio da UPA tem estrutura para 11 leitos, mas que não está difícil providenciar uma estrutura para que seja elevada para o porte 3, passando a disponibilizar 15 leitos. “Isso não é difícil. E há uma necessidade, pelo fato de Paranaguá ser uma cidade polo para o litoral”, completou o técnico, que explicou na oportunidade a impossibilidade do Ministério da Saúde repassar recursos para recuperação do prédio tendo em vista que não faz ainda 5 anos que ele foi construído. A obra foi entregue em 2014.
Da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Paranaguá