conecte-se conosco

Ciência e Saúde

Projeto de lei prevê diagnóstico precoce de diabetes na rede

O texto é de autoria do deputado Ney Leprevost (União)

Publicado

em

A proposta propõe teste de glicemia capilar em atendimentos de emergência e urgência no Paraná.
A proposta propõe teste de glicemia capilar em atendimentos de emergência e urgência no Paraná. / Foto: UENP / Divulgação ALEP

A Assembleia Legislativa do Paraná começou a discutir neste mês de julho o projeto de lei443/2024, que prevê a realização do teste de glicemia capilar nos atendimentos de emergência e urgência na rede pública de saúde do estado. A proposta, de autoria do deputado estadual Ney Leprevost (União), visa a detecção precoce de alterações nos níveis de glicose, contribuindo para um tratamento mais eficaz e a prevenção de complicações graves, como a cetoacidose diabética.

O projeto estabelece que o teste de glicemia capilar, um exame simples que coleta uma gota de sangue da ponta do dedo e oferece resultado imediato, será incorporado aos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas da rede pública de saúde. “A realização desse teste é fundamental para identificar pacientes que possam estar em risco sem saber, garantindo um atendimento mais seguro e adequado”, afirma Leprevost.

📲 Clique aqui para seguir o canal da Folha do Litoral News no WhatsApp.

A proposta destaca a importância do diagnóstico precoce no atendimento de emergência, ressaltando que muitos pacientes desconhecem sua condição de diabetes e podem receber tratamento inadequado, como a administração de soluções glicosadas, sem a realização prévia do teste de glicemia. “A inclusão deste procedimento nos atendimentos iniciais pode evitar situações de risco, como coma ou até mesmo óbito, proporcionando uma resposta rápida e precisa no momento crítico”, acrescenta o deputado.

O projeto de lei prevê ainda que o teste de glicemia capilar possa ser realizado por qualquer profissional de saúde treinado, incluindo auxiliares de enfermagem, enfermeiros e médicos. “A implementação dessa medida é considerada um passo significativo para melhorar a segurança e a qualidade do atendimento na rede pública de saúde do Paraná”, completa Leprevost.

Fonte: ALEP

Em alta