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Ciência e Saúde

Paranaguá registra 16 casos confirmados de Coqueluche

No litoral, são 20 infectados pela doença.

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A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle / Foto: Sesa-PR

Na quarta-feira, 25, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche em todo Paraná e no litoral do estado, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos.

Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 20 infectados neste ano. Quatro cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos.

LITORAL

O litoral do Estado tem 20 casos confirmados da doença, sendo 16 em Paranaguá, dois em Guaraqueçaba, um em Matinhos e um em Guaratuba. 

De acordo com o informe semanal, a maioria das confirmações em 2024 são da 2.ª Regional de Saúde Metropolitana, com 295 casos, seguida da 3.ª RS de Ponta Grossa (73), 17.ª RS de Londrina (71) e a 1.ª e 15.ª Regionais de Paranaguá (20) e Maringá (20). O único óbito ocorreu em Londrina e outros quatro permanecem em investigação.  

PARANÁ

Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 537 casos, um óbito confirmado (na cidade de Londrina) e quatro em investigação.

De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2019 o Paraná registrou 101 casos de Coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e, no ano passado, 17.

A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.

AÇÕES DO ESTADO

“A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sesa não mede esforços para conter a doença e realiza várias ações em todo o Estado junto aos municípios. Elas incluem notas de alerta; videoconferências e capacitações presenciais com as Regionais de Saúde e municípios, além da busca ativa de gestantes e puérperas para imunização com dTpa e de crianças para atualização do esquema vacinal”, disse a Sesa.

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Também é realizada a vacinação de forma excepcional dos trabalhadores de saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de 4 anos.

As medidas incluem orientação para controle de visitas e contatos de sintomáticos respiratórios aos recém-nascidos; notificação e investigação imediata (até 24h) dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento da doença em tempo oportuno; e outras ações direcionadas aos contatos próximos e sobre a coleta para o diagnóstico.

Com informações da Sesa-PR

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