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Ciência e Saúde

Paranaguá já distribuiu 46 mil doses da vacina contra a gripe

Terceira fase da vacinação foi prorrogada até 30 de junho

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Foi prorrogada até 30 de junho, em todo o País, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A terceira e última fase teve início no dia 11 de maio, com prioridade aos grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

A Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá informa que até a segunda-feira, 1.º, foram distribuídas 46 mil doses da vacina contra a gripe para as unidades de saúde e utilização em ações como por meio do Vacina Móvel e drive-thru.

“Com a prorrogação da campanha até 30 de junho, aqueles que ainda não se vacinaram e fazem parte do público preconizado pelo Ministério da Saúde, ganharam um tempo ainda maior para receber a dose da vacina. Orientamos que as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários procurem uma unidade de saúde para se vacinar e se proteger contra a influenza”, salienta a superintendente de Vigilância em Saúde, Maristela Cerqueira.

A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários nesta terceira fase. A vacinação ocorre em todas as unidades básicas de saúde. 

Influenza

A Influenza é uma infecção viral aguda do sistema respiratório altamente transmissível. Os sintomas são febre alta, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Se não for tratada, pode provocar complicações, evoluir para pneumonia e provocar até a morte. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada, ao falar, ao tossir ou no contato pelas mãos.

A vacina contra a gripe não diminui o risco de contágio por Coronavírus, mas o principal objetivo da vacinação é reduzir as complicações, as internações e, principalmente, a mortalidade decorrente das infecções causadas pela influenza, facilitando, neste momento, a definição do diagnóstico de pacientes com suspeita de adoecimento pela Covid-19.

Casos no Brasil

O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados.

São 200 unidades distribuídas em todas as regiões do País e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.

Em 2020, até o dia 23 de maio, foram registrados 1.483 casos de SRAG hospitalizados por influenza (gripe) em todo o País, com 205 mortes.

Do total de casos que já tiveram a subtipagem identificada, 581 foram casos de influenza A (H1N1), com 78 óbitos; 64 casos e 13 óbitos por influenza A (H3N2); 361 de influenza A não subtipado, com 61 mortes; e 477 casos e 53 óbitos por influenza B.

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