Em função da chegada das altas temperaturas, a Secretaria de Estado da Saúde alerta a população sobre a necessidade de tomar a vacina contra a febre amarela por conta do período de maior incidência da doença, entre dezembro e maio, e das viagens de fim de ano. Além do calor, a intensificação das chuvas e a aglomeração de pessoas em locais próximos a matas, cachoeiras e parques favorecem a transmissão do vírus e a reprodução dos mosquitos.
“Estamos em alerta. Nossa obrigação como agentes da saúde é proteger e orientar a população, organizando ações efetivas de imunização e controle de vetores”, disse o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Nardi. “Contamos com o apoio de equipes preparadas e vacinas da mais alta qualidade. Todos aqueles que fazem parte do público-alvo devem se imunizar. Estamos garantindo a saúde não apenas neste período de fim de ano, mas durante toda uma geração”, destaca.
A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus, que se manifesta por febre, dor no corpo e fraqueza, e com alto risco de morte em suas formas graves. A doença não é contagiosa e não há transmissão direta de pessoa a pessoa, apenas pela picada de mosquitos infectados com o vírus.
VACINAÇÃO
As doses da vacina já estão disponíveis nas unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Desde junho, 36 municípios da região litorânea, Curitiba e Região Metropolitana foram incluídos pelo Ministério da Saúde como área de recomendação de vacinação.
“Alertamos os 399 municípios do Paraná, mas principalmente a população. A população é que deve procurar as unidades de saúde e as salas de vacinação, primeiramente para verificar se o Certificado de Regulação de Vacina está em dia e, se necessário, se imunizar contra a febre amarela. A vacina é a forma mais eficiente e segura de prevenir doenças”, acrescenta o secretário.
O diretor do Centro Estadual de Epidemiologia, João Luís Crivellaro, explica que apenas uma dose da vacina é indicada para a prevenção, mesmo que já tenha passado uma década da aplicação. “É muito importante estar atento ao preenchimento correto da carteira de vacinação. Um esquema vacinal completo previne doenças e garante a segurança de todos”, fala.
ESCOLAS
Com aprovação da Lei Estadual 19.534/18, no ato da rematrícula é obrigatória a apresentação do Certificado de Declaração de Vacinação, emitido pelas Unidades Básicas ou privadas de Saúde do Paraná. A regra é válida para estudantes menores de 18 anos.
A ausência da Declaração de Vacinação não impossibilita a matrícula ou rematrícula, mas os pais ou responsáveis devem regularizar a situação em um prazo máximo de até 30 dias.
CUIDADOS
A superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, explica sobre os riscos e as principais formas de prevenção contra o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, que é o mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya e, também, da febre amarela.
AEN