A Secretaria da Saúde do Paraná confirmou por meio de exames de biologia molecular realizados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) o primeiro caso de codetecção pelos vírus SARS-CoV-2 (Covid-19) e DENV-2 (dengue sorotipo 2).
A codetecção foi confirmada em paciente do sexo masculino, de 31 anos, residente no município de Ortigueira, área da 21.ª Regional de Saúde de Telêmaco Borba. O paciente foi internado para o tratamento da Covid-19, mas concomitantemente foi realizada coleta de amostra para exame da dengue, que também positivou, porém sem sintomas de agravamento para a segunda doença. O homem já teve alta hospitalar e está bem.
O caso foi detectado pela Unidade Sentinela da Sesa para Arboviroses localizado em Ortigueira e a confirmação aconteceu por meio de exames RT-PCR, considerado método “padrão ouro” para avaliação das duas doenças.
“Destacamos a importância do trabalho das 60 Unidades Sentinelas implantadas estrategicamente pela Sesa em todas as regiões do Estado para vigilância e detecção das arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela; estas unidades realizam cerca de 300 coletas semanais com exames PCR e assim conseguem identificar a circulação do viral em cada região; por isso as unidades são chamadas de sentinelas”, explicou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
“Diante desta confirmação, reforçamos mais uma vez a necessidade de intensificar os cuidados de prevenção da Covid-19 evitando aglomeração, usando de máscara e higienizando as mãos com água e sabão ou usando de álcool gel 70%, e também os cuidados de prevenção da dengue, com a eliminação pontos que possam acumular água parada nos domicílios; estes pontos podem se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença”, complementou o secretário Beto Preto.
“Neste primeiro caso de codetecção o paciente chegou a ser internado e agora está em recuperação; mas nosso alerta é para que a população não baixe a guarda tanto com a Covid como com a dengue, intensificando os cuidados de prevenção; pois uma coinfecção pode trazer graves complicações para a saúde”, complementou o médico da Vigilância Ambiental da Sesa, Enéas Cordeiro de Souza Filho.
O exame PCR é considerado padrão para detecção de vírus porque faz identificação do material genético com alta sensibilidade e especificidades de análise.
Fonte: Sesa