Ciência e Saúde

Novo boletim confirma: Paraná tem três casos de febre amarela

Vacina é principal forma de prevenção da doença. Paraná investiga a notificação de 38 casos de febre amarela, mas 25 já foram descartados pelos exames (Foto: Divulgação)

Um deles foi em Antonina e os outros dois aconteceram em Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba

Na tarde desta quinta-feira, 7, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou novo boletim de casos de febre amarela no Paraná. No relatório, o Estado apontou dois novos casos ocorridos em Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba, município que faz divisa com São Paulo. Somado ao caso confirmado no final de janeiro em Antonina, o Paraná, portanto tem três casos confirmados de febre amarela até agora em 2019. 

Segundo a Sesa, os dois pacientes infectados com a doença estão sendo tratados, sendo que um deles está internado em São Paulo – SP, enquanto outro, que apresenta uma forma mais leve da febre amarela, está sendo tratado no próprio município próximo à Região Metropolitana da capital.  "Os dois novos casos confirmados se somam ao primeiro registrado em Antonina, no final de janeiro. O jovem de 21 anos foi internado no Hospital Regional de Paranaguá e já foi liberado. No total, o Paraná investiga a notificação de 38 casos, mas 25 já foram descartados pelos exames de laboratório", informa a Sesa. 

A eclosão de alguns casos de febre amarela já era esperada no Paraná, por sua proximidade com as áreas infestadas pelo mosquito transmissor em São Paulo. Por isso, a Secretaria da Saúde fez vários alertas, desde o ano passado, para que a população procure as unidades de saúde para tomar a vacina contra a doença. Esta é a única forma de evitar a infecção, lembrando que a vacina precisa de dez dias para começar a fazer efeito.

Desde o começo de janeiro, a Secretaria da Saúde do Paraná promove reuniões e capacitação dos agentes de saúde nos municípios, especialmente da 1.ª e da 2.ª Regionais de Saúde (Curitiba e Litoral), uma vez que são as secretarias municipais as responsáveis pela aplicação da vacina. Alguns municípios, a exemplo de Antonina, intensificaram o alerta à população.

O Estado disponibilizou lotes extras de vacina para todas as 22 regionais de saúde, que repassaram as doses para todos os 399 municípios do Paraná. E também recomenda o uso de repelente para evitar mosquitos, especialmente nas áreas de mata, onde proliferam os dois tipos de mosquito transmissores.

SINTOMAS 

Os sintomas iniciais da doença são febre alta de início súbito, associada à dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos, dor no corpo e dor abdominal. O problema é que esses sintomas se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue.

Esse é um dos motivos para que a população, em primeiro lugar, tome a vacina – disponível em todo Paraná – e, depois, procure atendimento médico aos primeiros sintomas para receber os cuidados necessários.

“Mas a recomendação é que toda a população do Paraná, entre 9 meses e 59 anos, tome a vacina”, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria, Acácia Nasr. O alerta vale para quem nunca foi imunizado, já que a dose contra febre amarela tem validade permanente.

*Com informações da AEN. 
 

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