Há ainda, 1.476 casos em investigação e 180 municípios registraram notificações no Paraná
Na terça-feira, 21, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Informe Epidemiológico n.º 05/2021-2022 sobre a situação da dengue em todo o Paraná. Segundo os dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense não contabilizou casos confirmados de dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A análise abrange o período entre o dia 15 a 21 de setembro.
No informe anterior, Guaratuba e Paranaguá haviam confirmado um novo caso em cada município em decorrência da Dengue. Foram os primeiros infectados no litoral desde o começo do novo período de monitoramento. Segundo o documento, nenhum óbito foi registrado na região litorânea.
De acordo com o boletim semanal da dengue divulgado pela Sesa, 56 novos casos foram registrados no Paraná. Os dados são do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1.º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
O litoral do Paraná tem 17 casos em investigação da doença, sendo Pontal do Paraná (8); Paranaguá (6); Antonina (2); e Guaratuba (1).
Os novos casos confirmados foram registrados em Foz do Iguaçu (27), Londrina (13), Maringá (4), Querência do Norte (2), Cambará (1), Sertanópolis (1), Rolândia (1), Lupionópolis (1), Paranacity (1), Santa Cruz Monte Castelo (1), Umuarama (1), Guaraniaçu (1) e Sengés (1).
Há ainda, 1.476 casos em investigação e 180 municípios registraram notificações de dengue, que passaram de 2.652 para 3.356. O Estado não registrou nenhum óbito neste período.
Segundo o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, “a dengue continua sendo uma preocupação da Sesa, que segue dando apoio técnico às 22 Regionais de Saúde e às equipes de Vigilância Ambiental dos municípios paranaenses. O cuidado e ajuda da população também são fundamentais para que os números não saiam do controle”, afirmou.
O Informe Epidemiológico n.º 05/2021-2022 da Secretaria de Estado da Saúde indica que no litoral não há confirmações de febre Chikungunya e de Zika Vírus.
Criadouros
Segundo levantamento entomológico publicado pela Sesa, a maior porcentagem de criadouros está em locais passíveis de remoção, como lixo com garrafas e latas descartadas sem as tampas; sucatas e entulhos de construção. Vasos de plantas com prato, os recipientes de degelo dos refrigeradores, pequenas fontes ornamentais e bebedouros estão entre os principais criadouros do mosquito da dengue.
Alerta
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, alerta que a dengue é uma doença grave, que pode ser evitada com a colaboração de todos.
“Alertamos que a dengue continua registrando casos e que a população deve estar atenta aos cuidados preventivos, eliminando pontos que acumulem água parada nos ambientes externos e também internos dos domicílios. O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, se prolifera em todo tipo de recipiente que acumule água parada”, afirmou o secretário de Estado da Saúde da Sesa, Beto Preto.
Com informações da Sesa
Foto: Divulgação / Pixabay