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Ciência e Saúde

Litoral registra dois casos suspeitos de Mpox

Em novo boletim, Paraná confirma quatro novos casos da doença

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Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na quarta-feira, 30, o Informe Epidemiológico n.º 19 da Mpox, doença conhecida como Varíola dos Macacos. Segundo as informações do boletim sobre a doença no Estado, a 1.ª Regional de Saúde (1.ª RS) de Paranaguá, responsável pela gestão de saúde dos sete municípios litorâneos, registra até agora seis casos confirmados da enfermidade, sendo Paranaguá (5) e Matinhos (1).

Além disso, os municípios de Paranaguá e Matinhos registram um caso suspeito de Mpox em cada cidade. Nos demais municípios do litoral do Paraná não há casos sendo investigados pela doença.

“A Mpox ou varíola dos macacos como é popularmente conhecida, é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga”, explica a Sesa.

MPOX

Para evitar o uso de linguagem racista e estigmatizante, a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendou na segunda-feira, 28, a adoção do nome Mpox para o agravo. Com a nova determinação, os dois nomes poderão ser utilizados pelo prazo de um ano, até a extinção total do nome inicial.

PARANÁ

O Paraná contabilizou mais 11 novos casos da Mpox na última semana. “Nesta quarta-feira (30) foram confirmados 04 novos casos, 01 em Curitiba, 01 em Pinhais, 01 em Araucária e 01 em Colombo”, afirma a Secretaria Estadual de Saúde.

Ao todo, o Estado soma 278 diagnósticos positivos, 149 suspeitos e nenhum óbito. Foram descartados 924 casos suspeitos. Entre os casos confirmados, 263 são homens e 15 são mulheres. A maioria das confirmações é de pessoas na faixa etária de 20 a 39 anos.

SINTOMAS

Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. A manifestação cutânea é do tipo papulovesicular uniforme, a febre tem início súbito e a presença de linfadenopatia (inchaço dos gânglios, popularmente identificado como ínguas) é uma característica clínica importante para distinguir a Mpox de outras doenças. Outros sintomas incluem, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

Com informações da Sesa e do Ministério da Saúde

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