A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou na noite da terça-feira, 24, o Informe Epidemiológico n.º 22/2022-2023 sobre a situação da dengue em todo o Paraná.
Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou neste informe 21 novos casos de Dengue, sendo 18 deles em Paranaguá, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra 40 pessoas infectadas desde o começo de agosto de 2022.
Ainda de acordo com o boletim, o Paraná registrou 207 novos casos de dengue, com 2.642 confirmações e 37.099 casos notificados. Os dados são referentes ao período sazonal da dengue, iniciado em 31 de julho de 2022. Os casos confirmados estão distribuídos por 225 municípios, há ainda em investigação 6.412 casos.
Litoral
No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 40 casos da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, desde 31 de julho de 2022, sendo Paranaguá (25); Pontal do Paraná (6); Matinhos (5); Antonina (2) e Guaratuba (2). Óbitos não foram registrados nas cidades litorâneas.
O litoral do Paraná tem 46 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (36); Guaratuba (6); Antonina (2); Morretes (1); Guaraqueçaba (1).
O Informe Epidemiológico n.º 22/2022-2023 da Secretaria de Estado da Saúde indica que no litoral não há confirmações de febre Chikungunya e de Zika Vírus.
Paraná
O boletim semanal da dengue publicado pela SESA-PR registra 2.642 casos confirmados. São 207 a mais que o informe anterior. De acordo com o boletim há confirmações de 37.099 casos notificados. Os dados são referentes ao período sazonal da dengue, iniciado em 31 de julho de 2022. Os casos confirmados estão distribuídos por 225 municípios, há ainda em investigação 6.412 casos.
O informe não traz novos óbitos confirmados, o Estado permanece com três mortes registradas neste período. Dos casos confirmados 45 casos apresentaram dengue com sinais alarme e três dengue grave.
Evolução Dengue
A dengue com sinais alarme é caracterizada por sintomas de maior complexidade.
No período de redução da febre o paciente pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, hipotensão e sangramento de mucosa. Já a grave, pode ocorrer hemorragia e choque (situação de emergência decorrente da perda de grande quantidade de líquidos e sangue).
“O Governo do Paraná segue em alerta e mobilizado contra a dengue, mas além dos nossos esforços, é muito importante o apoio permanente da população para a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor das doenças; cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti estão em ambiente domiciliar, por isso observem seus quintais, fiquem atentos à água parada nos recipientes e a outros potenciais criadouros ”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e quatro casos de febre chikungunya foram confirmados, todos importados.
Com informações da Sesa-PR