Ciência e Saúde

Litoral do Paraná confirma 1.060 novos casos de Dengue

Estado registra 38.468 casos da doença e 26 óbitos neste informe

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Na terça-feira, 7, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 35, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai de julho de 2023 até agosto de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.

Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 1.060 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os casos de pessoas infectadas e de casos suspeitos neste período de monitoramento. Além disso, o boletim estadual apresenta outras informações de notificações, casos suspeitos e óbitos da doença.

LITORAL

No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza, ao todo, 12.843 casos de Dengue, sendo Guaratuba (5.483); Paranaguá (2.503); Antonina (2.404); Matinhos (1.655); Morretes (619); Pontal do Paraná (179); e Guaraqueçaba (3).

Segundo a Sesa, Guaratuba é a cidade do litoral com o maior número de casos confirmados de dengue, com 5.483 no total, sendo que neste boletim, foram 570 novos casos. Além disso, Paranaguá confirmou mais 183; Matinhos 153; Morretes 75; Pontal do Paraná 41 e Antonina 38 casos.

O litoral do Paraná tem 1.423 casos em investigação da doença, sendo Pontal do Paraná (914); Paranaguá (278); Guaratuba (115); Matinhos (59); Morretes (41); Antonina (15) e Guaraqueçaba (1).

Em relação a Chikungunya e Zika Vírus, não há confirmações nos municípios que compõem a 1.ª Regional de Saúde.

PARANÁ

O boletim semanal da dengue publicado na terça-feira, 7, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma 38.468 novos casos da doença e 26 mortes no Paraná. De acordo com o documento, referente ao período epidemiológico 2023/2024, que teve início em julho de 2023, foram registrados 239 óbitos, 331.804 casos confirmados, 628.378 notificações e 111.601 casos seguem em investigação.

Os óbitos ocorreram entre 3 de março e 28 de abril. São 10 homens e 16 mulheres com idades entre 14 e 93 anos, residentes em 17 municípios: Piraquara, Saudade do Iguaçu, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Planalto, Santa Izabel do Oeste, Boa Vista da Aparecida, Cascavel, Lindoeste, Nova Aurora, Três Barras do Paraná, Ivaté, Amaporã, Sabaudia, Cornélio Procópio. Dezessete destas pessoas tinham comorbidades.

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8.ª RS de Francisco Beltrão, com 45.230 diagnósticos. Na sequência, estão a 10.ª RS de Cascavel (43.458), 17.ª RS de Londrina (32.996), 16.ª RS de Apucarana (32.819), 15.ª RS de Maringá (28.041) e 11.ª RS de Campo Mourão (24.867).

As cidades com mais casos são Londrina (22.369), Cascavel (21.063), Apucarana (17.146), Maringá (16.719) e Francisco Beltrão (12.236). Há 398 municípios com diagnósticos da doença confirmados – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba não tem conformações.

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Em relação aos óbitos por dengue, do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 10ª de Cascavel (38), 17ª de Londrina (37), 8ª de Francisco Beltrão (30), 20ª de Toledo (28) e 16ª de Apucarana (24). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (23), Cascavel (23), Toledo (17), Apucarana (14) e Cornélio Procópio (11).

ZIKA E CHIKUNGUNYA

Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, estão no mesmo documento. Houve o registro de um novo caso de chikungunya, somando 127 confirmações e 1.465 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 120 notificações.

INFESTAÇÃO PREDIAL

A Sesa divulgou também o novo boletim de infestação predial que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 376 municípios infestados, representando 94,23% do Estado.

No período de 1º de março a 30 de abril, dos 399 municípios do Paraná, 50 estavam classificados em situação de risco de epidemia, 169 em alerta e 50 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Outros 124 não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. A cidade com maior índice de infestação predial é Ventania, nos Campos Gerais, com IIP de 17,2%.

LEVANTAMENTO

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde ela deposita seus ovos.

Dentre os principais criadouros, 77% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

Com informações da Sesa

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Alex Vizine

Formado em Letras e respectivas Literaturas pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (FAFIPAR) em 2014 e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar) em 2018. Desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2020 como Microempreendedor Individual (MEI), além de atuar com produções audiovisuais e em radiodifusão no litoral do Paraná. Associado ao Rotary Club de Paranaguá Rocio, ministro da Eucaristia e da equipe de liturgia no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio.