Na terça-feira, 11, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o Informe n.º 11 sobre a situação da Monkeypox no Paraná. Segundo os dados epidemiológicos, na última semana o litoral do Paraná não registrou nenhum novo caso da doença, algo contabilizado na 1.ª Regional de Saúde (1.ª RS) de Paranaguá, responsável pela gestão de saúde dos sete municípios da região.
Em comparação ao Informe n.º 10, divulgado no dia 5 de outubro, a última semana registrou um caso suspeito de Monkeypox em Guaratuba. No novo informe, a Sesa descartou um possível registro da enfermidade em Paranaguá que havia sido registrado como suspeito no boletim anterior.
Até agora, o litoral registrou cinco casos confirmados da Monkeypox, cinco deles em Paranaguá e um em Matinhos. A região já descartou 12 possíveis registros da doença em Paranaguá (11) e Guaratuba (1).
Válido ressaltar que o litoral faz divisa com a 2.ª Regional de Saúde (2.ª RS) da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que é a região do Paraná com mais casos confirmados da Monkeypox até agora: 203.
Paraná contabiliza mais 38 casos
O Paraná contabilizou mais 16 diagnósticos da Monkeypox na última semana. Entre os novos casos, nove ocorreram em Curitiba, dois em Campo Largo, um na Lapa, um em Piraquara, um em São José dos Pinhais, um em Cascavel e um em Ibiporã.
Até agora, ao todo, 243 casos da Monkeypox ocorreram em todo o Estado, entre eles 228 foram entre homens e 15 em mulheres. A faixa etária mais alcançada pela doença é dos 20 aos 29 anos.
O boletim na íntegra pode ser acessado no link: https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Monkeypox .
O que é a Monkeypox
Segundo o Ministério da Saúde (MS), “a Monkeypox (MPX) é uma doença zoonótica viral, caracterizada por uma erupção cutânea pustular, semelhante à varíola. A doença apresenta formas leves, graves e até fatais”, explica. “Suas manifestações clínicas clássicas englobam febre, cefaléia, dores musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios, exaustão e erupções cutâneas”, informa o MS.
“A Monkeypox ou varíola dos macacos como é popularmente conhecida, é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga”, finaliza a Secretaria de Estado da Saúde.
Confira o novo informe na íntegra:
Com informações da Sesa e Ministério da Saúde