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Ciência e Saúde

Governador entrega 42 caminhonetes para reforçar trabalho de vigilância ambiental

Os veículos ficarão lotados em seis Regionais de Saúde

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Foto: Ari Dias / AEN

O Governo do Estado está renovando a frota de campo das equipes de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, que há mais de 10 anos não era atualizada. Na quarta-feira, 26, o governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou 42 caminhonetes modelo L200, que vão reforçar trabalhos como a captura e transporte de animais peçonhentos e a aspersão de inseticidas para controle de vetores, o chamado fumacê.

Os veículos vão atender todo o Paraná e serão disponibilizados aos Núcleos de Vigilância Entomológica, às equipes de campo da Coordenadoria de Vigilância Ambiental e à Seção de Apoio Logístico de Insumos e Equipamentos. O investimento da Secretaria de Saúde é de R$ 7 milhões.

Ratinho Júnior destacou que, ao mesmo tempo que combate a pandemia de Covid-19, o Governo do Estado estrutura outras áreas da Saúde que prestam atendimentos essenciais à população.

“O trabalho da Vigilância Ambiental às vezes não é perceptível para o público, mas é fundamental, por exemplo, no controle da dengue e de outras doenças causadas por animais e outros vetores biológicos”, disse.

“As equipes são responsáveis pela rastreabilidade e por fazer o fumacê para diminuir o número de insetos. São ações feitas geralmente em áreas rurais, nos rincões onde o acesso é mais difícil. Por isso é importante manter a frota atualizada”, afirmou o governador. “É a maior renovação da história de viaturas e equipamentos para esses profissionais, colocando a estrutura da Saúde mais próxima da população”.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, explicou que parte da frota já é bastante antiga e teve um uso intenso. Com a chegada das novas caminhonetes, as mais antigas – de 1998, 2007 e 2008 – serão recolhidas. “Alguns carros que fazem fumacê no Interior do Estado estão com 25 anos de uso. Passam mais tempo em manutenção nas oficinas do que prestando trabalho. Temos que renovar, esse é momento”, disse.

Ratinho Júnior destacou que, ao mesmo tempo que combate a pandemia de Covid-19, o Governo do Estado estrutura outras áreas da Saúde
Foto: Ari Dias / AEN

“São automóveis novos que suportam o peso das bombas de fumacê. Também temos carros que ficarão centralizados para a investigação de febre do Nilo, febre amarela, para a busca de macacos e morcegos infectados. Toda essa investigação epidemiológica do Paraná é reforçada com essa renovação”, explicou.

Os veículos ficarão lotados em seis Regionais de Saúde (RS) que têm escritórios de entomologia, para atendimento de todo o Estado. Eles ficarão nos escritórios de Porto Rico (na 14.ª RS), Guaíra (20.ª RS), Foz do Iguaçu (9.ª RS), Maringá (15.ª RS) e Jacarezinho (19.ª RS).

VIGILÂNCIA

O trabalho da Vigilância Ambiental inclui o atendimento e verificação de ocorrências com animais; levantamento de amostragens, pesquisa e investigação de surtos e acidentes; inspeção sanitária de água e de estrutura de unidades rurais; além de ações de combate a insetos como o Aedes aegypti, vetor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.

“A Vigilância Ambiental trabalha com agravos que envolvem situações ambientais, como vetores, zoonoses, animais peçonhentos e também com o sistema de abastecimento de água e a poluição do ar. Todos os fatores ambientais ligados à saúde humana”, explicou Ivana Belmonte, coordenadora da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde. “Isso inclui doenças de transmissão vetorial, como a dengue, zika, chikungunya, doença de chagas e Febre do Nilo Ocidental”.

Segundo ela, os veículos que estavam sendo utilizados até agora já não têm mais condições de transportar as equipes para os trabalhos de campo e para a realização do fumacê. “É a maior revisão de frota já feita desde o início dos trabalhos da vigilância”, disse. “Trinta veículos serão adaptados para o fumacê e os outros 12 são para equipes que monitoram os vetores que causam doenças, para fazer a busca ativa de macacos por causa da febre amarela, todos os agravos causados por animais peçonhentos, como cobras e escorpiões”.

Fonte: AEN

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