Ciência e Saúde

Farmácia Popular fecha as portas após desabilitação

Decisão do Ministério da Saúde ocorreu em diversas cidades brasileiras

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Foi publicada no dia 30 de junho, no Diário Oficial da União, a portaria 1.630/2017, na qual o Ministério de Saúde desabilita municípios e Estados da manutenção de unidades do programa Farmácia Popular. Na relação consta Paranaguá e, com isso, a prefeitura se viu obrigada a fechar as portas do local, desde segunda-feira, 3, o que o prefeito Marcelo Roque lamentou.
Os  quatro funcionários que atuavam no atendimento agora estão realizando serviço interno. Eles têm um mês para apresentar o balanço do que sobrou, com o total de medicamentos que eram fornecidos pelo próprio Ministério da Saúde. Após a conclusão do levantamento serão remanejados para outras unidades de saúde da cidade.
A Farmácia Popular contava com uma cesta de aproximadamente 100 medicamentos, que atendiam pacientes com doenças crônicas como hipertensão, diabetes, além de outras doenças cardiovasculares e comorbidades. Por meio da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz – órgão do Ministério da Saúde) os produtos eram adquiridos em laboratórios públicos e privados do País, o que possibilitava oferecer preços menores.
O prefeito Marcelo Roque lamentou o fechamento da Farmácia Popular em Paranaguá e disse que a população sai bastante prejudicada. “É uma pena que isso tenha ocorrido e o governo resolveu tomar essa decisão, afetando municípios do País inteiro. A Farmácia Popular tinha preços bastante acessíveis para pacientes com doenças crônicas, que usam medicamento de forma continuada”, declarou o prefeito, lembrando ainda que a Prefeitura de Paranaguá mantém uma rede de farmácias nas unidades básicas que conta com vários medicamentos com distribuição gratuita.

 

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Na relação consta Paranaguá e, com isso, a prefeitura se viu obrigada a fechar as portas do local, nesta semana

O secretário municipal de Saúde também lamentou a interrupção do serviço e lembrou que os medicamentos oferecidos à população eram cerca de 90% mais baratos, comparados com uma farmácia convencional. “É lamentável, porque era uma economia importante para nossos cidadãos, independente se eram atendidos pelo SUS ou se tinham plano de saúde. Ou seja, toda a população era beneficiada”, destacou o secretário.
No convênio firmado com a FioCruz, coube à Prefeitura de Paranaguá oferecer a estrutura física para o funcionamento do estabelecimento e também disponibilizar os 4 funcionários que prestavam o atendimento. As despesas com manutenção do prédio, água, luz, Internet e telefone também ficavam por conta do município.

Da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Paranaguá

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