A Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informam que foram notificadas dois casos suspeitos de Coronavírus no Paraná nesta terça-feira (28). Um dos pacientes é um homem de 29 anos e o outro é uma mulher de 23 anos.
Ambos estão internados em isolamento, conforme o protocolo do Ministério da Saúde, e com acompanhamento para avaliação médica e realização de exames clínicos e laboratoriais para confirmação ou descarte da suspeita da doença.
O homem veio à Curitiba a trabalho e procurou assistência médica em um hospital privado e segue internado. A mulher é moradora de Curitiba, foi até uma Unidade de Pronto Atendimento e encaminhada para internamento no Hospital das Clínicas.
Os dois viajaram à China nos últimos dias e estão em monitoramento.
Desde a última sexta-feira (24) a Secretaria de Estado da Saúde vem adotando medidas de prevenção e cuidados para controle do Novo Coronavírus no Paraná, assim como a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.
As duas secretarias informam que o Paraná não é considerada região em nível elevado de contaminação.
No último dia 24 de janeiro, foi emitida uma Nota Informativa com recomendações para que profissionais de Saúde adotem medidas preventivas, seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.
A Nota Informativa destaca que é prudente adotar os cuidados básicos de higiene para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas.
Em humanos, o Novo Coronavírus pode ser transmitido pelas gotículas respiratórias, por tosse e espirros em curta distância, sendo também transmitido por objetos contaminados.
O vírus pode se disseminar no ar, afetando principalmente pessoas com a imunidade debilitada.
No caso de sintomas sugestivos de doença respiratória, as pessoas devem procurar atendimento médico e compartilhar o histórico de viagens.
O período de incubação do vírus é de cerca de 2 a 7 dias, podendo chegar a 16 dias.
Em casos mais leves podem parecer sintomas como os da gripe ou resfriado comum (tosse, febre e dificuldade para respirar). Casos mais graves podem evoluir para pneumonia ou síndrome respiratória aguda grave.
AEN/SESA-PR