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Ciência e Saúde

Entenda a incidência do vírus Influenza H3N2 no Brasil

Conhecida popularmente como gripe, nova cepa tem causado surtos regionais no País

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Foto: CDC/Unsplash/Divulgação

Nesta semana, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um comunicado à imprensa explicando o aumento de casos de infecções no Brasil pelo vírus Influenza, algo que está ocorrendo principalmente nos últimos três meses de 2021, com surtos regionais da gripe, como é conhecida popularmente, através da nova cepa do subtipo A(H3N2), batizada de Darwin. Com sintomas como febre alta, garganta inflamada, tosse e dores de cabeça e no corpo, entre outros, o vírus teve aumento de casos devido à baixa incidência da Influenza em 2020, bem como à baixa adesão da população à campanha de vacinação contra a doença em questão.

“A gripe, como é chamada popularmente, tem gerado surtos regionais pelo país impulsionada pela introdução de uma nova cepa do subtipo A(H3N2), batizada de Darwin. A primeira identificação da nova cepa no país foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em amostras provenientes da cidade do Rio de Janeiro”, esclarece a assessoria.

Três tipos de vírus Influenza existem atualmente no mundo: A, B e C. “Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em diversas localidades do mundo, enquanto o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). Já o tipo B é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata”, informa a Fiocruz.

Segundo a fundação, apesar das diferenças genéticas, os tipos de vírus da Influenza possuem sintomas parecidos ao infectado, entre eles febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas. “A cepa Darwin (recém-descoberta na Austrália) faz parte do tipo A(H3N2). Nos últimos meses, ela contribuiu para um aumento de casos de gripe em um período atípico no Brasil – que, assim como os países do hemisfério sul, possui uma circulação maior do vírus influenza no inverno (entre julho e setembro)”, acrescenta.

Vacinação e medidas preventivas

Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do IOC, ressalta que o alto número de infectados com o vírus da gripe “é resultado da combinação de uma circulação reduzida do vírus influenza em 2020 com a baixa adesão à campanha de vacinação desse ano”, explicando que as formas de prevenção à Influenza são as mesmas com relação à Covid-19. “Distanciamento social, evitar aglomerações, uso de máscaras, higiene constante das mãos e etiqueta respiratória. São medidas que vimos que ao longo do ano passado e que provavelmente fizeram com que várias viroses respiratórias desaparecessem de circulação. E, com certeza, mitigaram a transmissão do Coronavírus”, finaliza.

Com informações da Fiocruz

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