Ciência e Saúde
Em uma semana, Litoral confirma 30 novos casos de Dengue
No Paraná foram mais 192 casos da doença
Na terça-feira, 12, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o informe epidemiológico da Dengue n.º 4, que compreende o novo período sazonal da doença, que vai do dia 30 de julho deste ano até 27 de julho de 2024, de acordo com o calendário epidemiológico definido pelo Ministério da Saúde.
Conforme consta nos dados técnicos, neste boletim o litoral paranaense registrou 30 novos casos de Dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti. A região litorânea registra, então, os primeiros casos de pessoas infectadas neste novo período, em 2023.
LITORAL
No informe divulgado pela Sesa, o litoral contabiliza 107 casos de Dengue, sendo Paranaguá (88); Guaratuba (10); Pontal do Paraná (6); Matinhos (2) e Antonina (1). Os municípios de Morretes e Guaraqueçaba não confirmaram novos casos.
O litoral do Paraná tem 46 casos em investigação da doença, sendo Paranaguá (17); Guaratuba (12); Pontal do Paraná (5); Antonina (5); Morretes (4) e Matinhos (3).
PARANÁ
O boletim da dengue divulgado na terça-feira, 12, pela Sesa registra 192 novos casos, sem óbitos pela doença no Paraná. O período epidemiológico 2023/2024 soma 764 casos confirmados e 6.397 notificações em todo Estado. Dos 399 municípios, 87 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 260 registraram notificações.
O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão dos vírus que causam zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika, somente sete notificações. O novo boletim confirmou dois novos casos de chikungunya. Desde o o início do atual período epidemiológico há seis diagnósticos confirmados, cinco deles autóctones, e 80 notificações.
MONITORAMENTO
A Sesa publicou também o informe entomológico com informações sobre o índice de infestação e depósitos predominantes do vetor. No período de 17 de junho a 14 de agosto, dos 399 municípios do Paraná, seis estão classificados em situação de risco entomológico para desencadear epidemia, 116 em alerta e 221 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
PRINCIPAIS DEPÓSITOS
O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, onde ela pode depositar seus ovos.
Segundo o levantamento entomológico feito durante o período, mais de 66,3% dos criadouros são passíveis de eliminação, como vasos de plantas, pneus e lixo, sucatas e entulhos de construção, o que evidencia a necessidade de sensibilização da sociedade para o cuidado com seu domicílio e a intensificação dos serviços de limpeza urbana e destinação adequada de resíduos.
Com informações da Sesa
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