Ciência e Saúde

Doenças alérgicas na primavera: médico orienta sobre os sinais de alerta

Estação do ano favorece o surgimento de rinites, sinusites e bronquite

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A primavera tende a ser uma das épocas mais difíceis para quem sofre com doenças respiratórias. A explicação vem do chamado “período de polinização”, quando o pólen das plantas se espalha pelo ar. Ainda existem fatores como mudanças de temperatura e a presença de poeira que favorecem ainda mais a manifestação das alergias.

O médico em Paranaguá, Dr. Jonathan Aredes, explicou que, durante a primavera, estima-se que o índice de pólen no ambiente aumenta em até 10 vezes. “As nossas vias aéreas reagem a isso inflamando. As doenças mais comuns são rinite, bronquite, asma, conjuntivite, sinusite além do próprio resfriado comum”, disse Aredes.

Tratamento

O tratamento, da maioria das doenças alérgicas neste período, é baseado em medicamentos sintomáticos. “Como antialérgicos e higiene nasal frequente. Em outros casos, quando o quadro alérgico se agrava, é necessária uma avaliação médica para intervenção dos sintomas mais importantes, como no caso da asma ou sinusite. Cuidar da limpeza do ambiente é tão importante quanto o tratamento com os medicamentos”, afirmou Aredes.

O médico alerta que esses quadros alérgicos podem evoluir para algo mais grave.

“Pessoas já predispostas a alergias são sempre orientadas a observar seus sintomas. Caso apareçam sintomas de falta de ar, cansaço, febre ou dores de cabeça ou se você já é portador de alguma doença como asma ou bronquite, é importante buscar atendimento médico para que se evite complicações posteriores”, orientou Aredes.

Alergias e Covid-19

Ele ainda ressaltou a atenção que se deve ter aos sintomas neste momento, principalmente, por serem semelhantes aos da Covid-19. “Lembrando que em período de pandemia, os sintomas das doenças alérgicas são muito parecidos com os da Covid-19. Caso eles persistam mesmo após o tratamento com medicamentos, procure atendimento na unidade de saúde mais próxima”, destacou Aredes.

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) cerca de 30% da população tem algum tipo de alergia, sendo a maioria dos diagnósticos das versões respiratórias ou alimentares. A alergia se manifesta quando o sistema imunológico confunde uma susbstância inofensiva com um invasor. Dessa forma, o corpo produz anticorpos que identificam o alérgeno como prejudicial, gerando reações na pele, nos seios da face, nas vias aéreas ou até no sistema digestivo.

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